Casos de coqueluche aumentam no Brasil e no mundo
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Sexta-feira | 12 de Julho de 2024    10h09

Casos de coqueluche aumentam no Brasil e no mundo

Alerta contra coqueluche é global.

Fonte: (Glenda Melo/Diário do Estado)
Foto: dive.sc.gov

O aumento dos casos de coqueluche ligou um sinal de alerta para a importância da vacinação contra a doença. No Brasil e no mundo, órgãos de saúde se mobilizam para conscientizar e proteger a população.
Números da doença aumentaram. O estado de São Paulo registrou 139 casos de coqueluche até o dia 8 de junho, ante 54 em todo o ano de 2023. Na capital paulista, já estão confirmados 105 casos entre janeiro e 5 de junho.
Cidade do Rio não tinha casos desde 2021. O último caso notificado no município tinha sido em agosto daquele ano. Em 2024, já são 34 casos confirmados.
Alerta contra coqueluche é global. Pelo menos 17 países da União Europeia registram aumento de casos entre janeiro e dezembro do ano passado, com 25.130 ocorrências. De janeiro a março deste ano, 32.037 casos foram registrados na região. Na China, foram notificados 32.380 casos e 13 óbitos até fevereiro. A Bolívia também registra surto da doença, com 693 casos confirmados.
A coqueluche é uma infecção respiratória, transmissível e causada por bactéria. Está presente em todo o mundo. Sua principal característica são crises de tosse seca. Pode atingir, também, tranqueia e brônquios.
Crianças menores de seis meses podem apresentar complicações da coqueluche que, se não tratada corretamente, pode levar à morte.
Quais são os fatores de risco?
Os principais fatores de risco para coqueluche têm relação direta com a falta de vacinação.
Nas crianças a imunidade à doença é adquirida quando elas tomam as três doses da vacina, sendo necessária a realização dos reforços aos 15 meses e aos 4 anos de idade.
Pode ser que o adulto, mesmo tendo sido vacinado quando bebê, fique suscetível novamente à doença porque a vacina pode perder o efeito com o passar do tempo.
Como é transmitida?
A transmissão da coqueluche ocorre, principalmente, pelo contato direto do doente com uma pessoa não vacinada por meio de gotículas eliminadas por tosse, espirro ou até mesmo ao falar.
Em alguns casos, a transmissão pode ocorrer por objetos recentemente contaminados com secreções de pessoas doentes. Isso é pouco frequente, porque é difícil o agente causador da doença sobreviver fora do corpo humano, mas não é impossível.
O período de incubação do bacilo, ou seja, o tempo que os sintomas começam a aparecer desde o momento da infecção, é de, em média, 5 a 10 dias podendo variar de 4 a 21 dias e, raramente, até 42 dias.
Quais são os sintomas?
Os sintomas da coqueluche podem se manifestar em três níveis. No primeiro nível, o mais leve, os sintomas são parecidos com o de um resfriado.
Mal-estar geral, corrimento nasal, tosse seca, febre baixa.
Portanto ao menor de algum desses sintomas procure o médico, não deixe para depois.

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