Três prefeitos faleceram antes de terminar o mandato em Mato Grosso do Sul. São eles: Ademar Dalbosco, de Laguna Carapã; José de Oliveira Santos, de Rio Verde de Mato Grosso; e Jair Boni Cogo, de Cassilândia.
No Brasil, o número de gestores que seguiriam na administração até 31 de dezembro deste ano, mas tiveram a trajetória interrompida chega a 82.
A maioria dos casos foi relacionada a problemas de saúde, como complicações da covid-19, câncer e infarto, no entanto, foram registradas alguns casos de violência, como assassinatos e acidentes de trânsito.
Laguna Carapã
O prefeito do município de Laguna Carapã, Ademar Dalbosco, morreu aos 67 anos em 7 de dezembro de 2023. Ele estava internado em um hospital de Dourados, onde fazia tratamento contra um câncer.
Ademar nasceu no dia 12 de março de 1956 na Cidade de Severiano de Almeida (RS). Foi eleito vereador de Laguna Carapã pela primeira vez em 2004, reeleito em 2008, depois em 2012.
Em 2016 o político foi eleito para seu quarto mandato que terminou em 2020 para depois assumir a prefeitura. Dalbosco somou 2.239 votos no pleito passado, vencendo Doreli Portella, que somou 2.026.
Rio Verde de Mato Grosso
O prefeito de Rio Verde, José de Oliveira Santos, mais conhecido como Zé Oliveira, faleceu em 21 de novembro de 2021. Ele lutava contra um câncer desde 2016.
Ele nasceu na região da Serra de Maracaju e, aos 24 anos, se tornou vereador pela primeira vez de Rio Verde. Atuou de 1969 até 1976.
Zé também foi eleito Presidente da Câmara Municipal de Vereadores. Ele foi eleito prefeito pela primeira vez no ano de 1977.
No ano de 1986 foi eleito Deputado Estadual e, em 1988, voltou a ser prefeito da cidade.
Cassilândia
O prefeito de Cassilândia, Jair Boni Cogo, de 74 anos, fez a passagem em 31 de maio de 2022. O político, que estava no quinto mandato, não resistiu as complicações de uma fibrose pulmonar agravada por uma pneumonia e pela covid-19.
Boni nasceu em Fernandópolis, interior de São Paulo, no dia 19 de dezembro de 1947. Formou em Direito pela Faculdade Metropolitana, na capital paulista, e atuou como prefeito nas décadas de 80, 90, além do início dos anos 2000.
Brasil
O site Metrópoles, parceiro do TopMídiaNews, levantou que 82 prefeitos faleceram durante o mandato no Brasil.
O caso de maior repercussão é do prefeito de São Paulo, Bruno Covas (PSDB), vítima de câncer em maio de 2021. O político tinha 41 anos e estava no segundo mandato.
Com a morte de Covas, o comando da capital paulista passou para Ricardo Nunes (MDB), até então vice-prefeito.
Outra capital com um registro do tipo é Goiânia. Maguito Vilela, do MDB, morreu aos 71 anos devido a complicações da Covid-19 em janeiro de 2021.
No País, três prefeitos foram assassinados. Em novembro de 2022, o então prefeito de Lajeado do Bugre (RS), Roberto Maciel Santos, foi morto na sede do poder Executivo local.
O Ministério Público do Rio Grande do Sul denunicou 10 pessoas pelo assassinato e pela tentativa de homicídio do vice e de mais uma pessoa que estava no local.
Já em abril do ano passado, o prefeito Joseilson Borges da Costa, conhecido como Neném Borges, de São José do Campestre (RN), foi executado dentro de casa. Conforme o G1, o principal suspeito foi localizado e preso em Guarulhos, no estado de São Paulo.
Outro caso de execução é do prefeito de Madeiro (PI), José de Ribamar Araújo Filho (Republicanos), morto a tiros em 2021. O motivo do crime, segundo denúncia do Ministério Público, seria fútil, pois teria relação com desavenças políticas. O acusado, Felipe Anderson Seixas de Araújo, será levado a júri popular e ainda aguarda julgamento.