Greve da UFMS chega ao fim e retorna em julho
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Sexta-feira | 21 de Junho de 2024    09h54

Greve da UFMS chega ao fim e retorna em julho

A notícia agradou aos estudantes que estavam apreensivos com a continuidade da paralisação.

Fonte: Glenda Melo
Foto: Divulgação
Campus Coxim

Após 48 dias de paralisação, os professores da UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul) aprovaram assembleia na noite da última terça-feira (18), o fim da greve. O documento será encaminhado para o comando nacional da greve e os docentes devem voltar às aulas no dia 1° de julho.
A notícia agradou aos estudantes que estavam apreensivos com a continuidade da paralisação.
A presidente da Adufms (Associação dos Docentes da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul), professora Mariuza Guimarães, diz que a decisão é resultado das conquistas alcançadas pela categoria, que há muitos anos busca pelas melhorias.
Entre as reivindicações atendidas pelo Governo Federal na última rodada de negociações, no dia 16 de junho, estão a elevação do reajuste linear oferecido até 2026 de 9,2% para 12,8%, sendo 9% em janeiro de 2025 e 3,5% em maio de 2026 e a implementação do reajuste de benefícios, como auxílio-alimentação, auxílio-saúde suplementar e auxílio-creche, sendo os auxílios sem equiparação com os benefícios dos demais poderes.
Os professores também conseguiram a elevação de steps de 4,0% para 5,0% até 2026 (com exceção de Adjunto/DI e DIII-I, que passa de 5% para 6% até 2026) e a elevação do valor salarial para ingressantes na carreira docente.
E não ficou só por aí, a categoria ainda conquistou a revogação da Portaria nº 983/2020, que portaria do Ministério da Educação que estabelece aumento da carga horária mínima de aulas e o controle de frequência por meio do ponto eletrônico para a Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica, o início da Mesa Setorial Permanente de Negociação do MEC e retomada da participação de entidades sindicais no Conselho Permanente de RSC.
A necessidade da valorização da Educação é inquestionável, é necessário dar condições dignas de trabalho aos docentes para que sintam-se olhados e valorizados e assim oferecem qualidade no ensino, reconhecer como legítimas pautas relacionadas a educação será sempre um avanço no país e nunca um retrocesso.
 

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