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Econônomia

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Soja perde espaço, mas mantém liderança, enquanto celulose avança no ranking de exportações de MS

10 de dezembro de 2024

Gessica Oliveira

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A soja se mantém no acumulado de janeiro a novembro de 2024 como o principal produto exportado por Mato Grosso do Sul, mas, na comparação com o mesmo período de 2023, perdeu participação relativa frente ao total da receita do estado. Em contrapartida, a celulose, conforme dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), ampliou seu protagonismo no ranking sul-mato-grossense.
Em 2023, a soja representava 41,83% da receita total com exportações do estado, com um valor de US$ 3,833 bilhões. Em 2024, esse percentual caiu para 31,23%, com receita de US$ 2,834 bilhões. Por outro lado, a celulose ampliou sua participação de 14,85% (US$ 1,360 bilhão) em 2023 para 26,08% (US$ 2,367 bilhões) em 2024.
Em 11 meses do ano passado, o estado exportou US$ 9,848 bilhões, e, no mesmo intervalo deste ano, US$ 9,298 bilhões, o que representa uma redução de aproximadamente 5,6% nessas operações. Juntas, soja e celulose somaram 56,68% da receita total em 2023 e 57,31% em 2024. (G1MS)

Econônomia

Mercado eleva previsão do PIB para 3,39% em 2024

Expectativa de alta também para inflação, dólar e selic.

Mercado eleva previsão do PIB para 3,39% em 2024

10 de dezembro de 2024

Mercado eleva previsão do PIB para 3,39% em 2024

 

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O mercado financeiro trabalha com expectativas de alta em todos os índices que compõem o Boletim Focus divulgado ontem segunda-feira (9) pelo Banco Central. No caso do Produto Interno Bruto (PIB – a soma dos bens e serviços produzidos no Brasil), a previsão é de que a economia do país crescerá 3,39% em 2024.
Para os anos subsequentes (2025 e 2026), a expectativa é de crescimento de 2%. No boletim da semana passada, o mercado previa que o PIB brasileiro fecharia o ano corrente com um crescimento de 3,22%. Há quatro semanas, a previsão era de que o país cresceria 3,1%.


No segundo trimestre do ano, o PIB surpreendeu, subindo 1,4% em comparação com o primeiro trimestre. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), na comparação com o segundo trimestre de 2023, a alta ficou em 3,3%.
IPCA, dólar e Selic
Expectativas de alta também para a inflação, para a Selic e para a cotação do dólar. Para o mercado, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA, considerado a inflação oficial do país) deve fechar 2024 em 4,84%, percentual acima da previsão divulgada na semana passada (4,71%) e há quatro semanas (4,62%). Para 2025 e 2026, e expectativa é de que a inflação do país fique em 4,59% e 4%, respectivamente.


Já a taxa básica de juros apresentou alta de 0,25 ponto percentual, passando de 11,75% para 12%. Quando o Copom aumenta a taxa Selic, a finalidade é conter a demanda aquecida, e isso causa reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança.
No entanto, os bancos consideram outros fatores, além da Selic, na hora de definir os juros cobrados dos consumidores, como risco de inadimplência, lucro e despesas administrativas. Assim, taxas mais altas também podem dificultar a expansão da economia.
Quando a taxa Selic é reduzida, a tendência é que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o controle sobre a inflação e estimulando a atividade econômica.
Com relação à moeda norte-americana, as projeções do mercado financeiro para a cotação ao final do ano passaram de R$ 5,70, na semana passada, para R$ 5,95. Há quatro semanas, o mercado trabalhava com a expectativa de o dólar fechar o ano a R$ 5,55. Para 2025, o mercado projeta que a moeda feche o ano valendo R$ 5,77; e para 2026, as projeções são de que o dólar fique cotado a R$ 5,73.

Aliança

Mercosul e União Europeia firmam acordo comercial negociado há 25 anos

Ursula von der Leyen destacou que o acordo marca o início de uma 'nova história'

Mercosul e União Europeia firmam  acordo comercial negociado há 25 anos

10 de dezembro de 2024

Mercosul e União Europeia firmam  acordo comercial negociado há 25 anos

 

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Após 25 anos de negociações, os chefes de Estado do Mercosul e a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, anunciaram, nesta sexta-feira (6), em Montevidéu, no Uruguai, a conclusão de um acordo de livre comércio entre os países dos dois blocos.
O acordo visa a redução das tarifas de exportação e facilita o comércio entre as nações, impactando diretamente economias que somam mais de 750 milhões de pessoas.
Durante a 65ª Cúpula de Chefes de Estado do Mercosul, os presidentes Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Javier Milei, Luis Alberto Lacalle Pou e Santiago Peña celebraram a conquista, destacando a importância do acordo para a integração econômica entre os países do Mercosul e a União Europeia (UE).


Ursula von der Leyen enfatizou que o acordo representa o início de uma nova história nas relações comerciais entre os dois blocos. "Agora estou ansiosa para discutir isso com os países da UE. Este acordo funcionará para pessoas e empresas. Mais empregos. Mais escolhas. Prosperidade compartilhada", afirmou.
Ela também abordou as preocupações de alguns setores europeus, especialmente os agricultores franceses, que temem a entrada de produtos do Mercosul no mercado europeu. Von der Leyen garantiu que o acordo inclui "salvaguardas robustas" para proteger esses interesses.
O acordo, que envolve países como Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai, promete beneficiar cerca de 60 mil empresas, oferecendo tarifas reduzidas, processos aduaneiros mais simples e acesso preferencial a matérias-primas essenciais.


Segundo a presidente da UE, o impacto econômico será significativo, com uma economia de aproximadamente 4 bilhões de euros, além de criar grandes oportunidades de negócios para os países do Mercosul.
No entanto, apesar de o acordo ter sido fechado, ainda é necessário que ele seja assinado pelos países envolvidos.
Após a assinatura, os textos negociados passarão por uma revisão jurídica, serão traduzidos para os idiomas oficiais dos países e, posteriormente, submetidos à aprovação interna de cada nação.
No Brasil, o acordo precisará ser aprovado pelo Poder Legislativo antes de ser ratificado e entrar em vigor. Não há um prazo definido para a finalização desse processo.
Além do impacto econômico, o acordo também terá um componente ambiental significativo. Ursula von der Leyen ressaltou que a medida está alinhada com os compromissos do Acordo de Paris, focando na proteção ambiental e no combate ao desmatamento.