SIMONE: O marido Eduardo Rocha confessando-me: não é contra a candidatura dela a prefeita da capital, mas que não tem o poder de convencê-la. E aí o deputado admitiu sorrindo: “somente o André poderá fazer com que ela aceite o desafio”.
‘WANTED’: Se as pesquisas do IPEMS mostram que a rejeição aos nomes de Giroto e Marum são bem maiores do que os índices de aceitação, o círculo vai se fechando para o PMDB encontrar outro candidato bom de votos que a disputa exige.
VONTADE de poder todos tem. Sergio Longe (FIEMS) é mais um a espera do cavalo arreado, que não aparece. Calmo e metódico, escapou da refrega em 2014 ao recusar o convite para disputar o senado pelo PT. Mas hoje ele paquera o PSDB.
EM BAIXA: Se em 2008 o PT obteve 23,23% dos votos, em 2012 o petista Vander não passou de 6% para a prefeitura da capital. E para 2016 as previsões são sombrias diante do quadro local e dos desgastes do PT pelos escândalos que estão na mídia.
VEJAMOS: Zeca, Pedro Kemp, Amarildo? O trio representa a estagnação quantitativa de candidatos hoje disponíveis. É como eu sempre questiono: qual liderança - de peso - o PT conseguiu atrair nos últimos 10 anos aqui no Estado? Só uma basta.
VANDER Avocou os méritos pela pluralidade de candidaturas contra Giroto, certo que o PT sairia no lucro na sucessão estadual dois anos depois. O que se viu foi o resultado adverso, com o eleitor separando os dois cenários e as duas eleições.
LEMBRANDO: Casa eleição tem normas exclusivas, de acordo com o ambiente. No último pleito de Campo Grande, por exemplo, os eleitores em sua maioria preferiram as caricaturas cruéis deles mesmos. Mas será que aprenderam a amarga lição?
‘VELHOS’: Se na definição de Lula o PT envelheceu, o mesmo raciocino se aplica aos dirigentes locais. É notório o desinteresse em oxigenar o partido para não se perder as boquinhas do poder. Aliás, o ingresso de Delcídio não é digerido até hoje.
A PROPÓSITO: Mentiu o Lula ao dizer que hoje o pessoal do PT só pensa em cargos. O nosso ‘Brahma’ esqueceu dos 25 mil ‘companheiros’ em cargos de confiança com altos salários, ‘petezando’ o Governo desde seu primeiro mandato?
LEMBRETE: Os candidatos a prefeito do PT no pleito de 2016 terão que reunir qualidades pessoais em torno de si que superem o desastre administrativo do Planalto. A velha tática de se apoiar ou ir no vácuo do PT não deve funcionar.
ALIANÇAS: Serão problemas para o PT mesmo sendo um pleito municipal. Pesará contra elas o noticiário dos escândalos nacionais e que deve afugentar os dirigentes de outros partidos, temendo ser contaminados. “Diga-me com quem andas...”
MORALIDADE: Será um dos ingredientes do cardápio eleitoral de 2016. É possível antever o nível dos debates. E indago: o PT vai repetir a pratica de eleições passadas quando trazia figurões nacionais - como Genoíno - para animar a campanha?
JUSTIÇA: Decisões – como na ‘Lava Jato’ – devem ser cumpridas. O mesmo se aplica ao TJ-MS no caso da CPI- Energisa. Dos deputados que se manifestaram, só Barbosinha reconheceu: a propositura d’ação não teria preenchido os requisitos legais.
EVIDENTE: há o aspecto político e emocional presente ao caso. Mas a ótica de visão do judiciário se ateve apenas ao aspecto legal. É isso que às vezes a classe política não aceita quando não é atendida. Mas o Judiciário é independente. Ponto final.
ENCRUZILHADA: O que decidirão os deputados que comandam essa CPI? Insistem através de recurso permitido ou adota-se outro remédio? Oportunidade de ouro para se aferir a maturidade política e o preparo de nossos legisladores. É esperar.
CRISE CRUEL: Uma vendedora de salgadinhos que atendia os operários nas obras da construção civil da capital na região do Jardim Noroeste - faturando R$1.200,00 por mês – desistiu da atividade sob a alegação de que a sua freguesia acabou.
OS EFEITOS da crise: O pedreiro não trabalha, o dono do trator da limpeza do terreno não fatura, o serralheiro, o calheiro idem, a loja de materiais não vende. Esses elementos formam uma admirável cadeia que reflete no cenário econômico das cidades.
BANCOS: Apesar da pressão contra os funcionários para atrair depósitos e emprestar a juros caros, só tem movimento até o dia 10 de cada mês. Agências enormes sob risco de fechar. Mas o que fazer com os prédios? Alugá-los para as igrejas? Talvez.
IGREJAS: Também elas reclamam: a fatura do dízimo apresenta inadimplência e os fiéis resistem em levar o cartão aos cultos porque estão no vermelho. Outras entidades que vivem da contribuição mensal estão perdendo associados mês a mês.
AJUIZADO: Para o vereador Edil Albuquerque – da capital – esse não é o momento para demagogia ou ações que atrapalhem a administração pública. Ex-bancário tem a visão realista do quadro econômico social que tende a se agravar no 2º semestre.
OLARTE: O prefeito da capital tem a capacidade incrível de enfrentar crises sem perder o senso otimista. E mais: tem a capacidade de agregar, o que faltou ao seu antecessor, que centralizou e estagnou a administração lamentavelmente.
JUVENAL NETO, presidente da Assomasul, alerta que as obras conveniadas com o Governo Federal estão paralisadas porque o Planalto não cumpre a sua parte, não libera o dinheiro. Desinformada, a população culpa os prefeitos injustamente.
“Estou saudando a mandioca. Uma das maiores conquistas do Brasil”. (Dilma)