A difícil arte de ser candidato (2ª parte)
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Quinta-feira | 31 de Julho de 2014
A difícil arte de ser candidato (2ª parte)

VEREADORES Como cabos eleitorais naturais terão mesmo o poder de captar e transferir votos?  É que hoje o eleitor anda desconfiado das ‘intenções’ da vereança e dependerá do cenário em cada cidade e de uma serie de circunstâncias.
A INFLUÊNCIA deles é grande nas eleições para AL, Câmara e Senado; já ao governo estadual pode prevalecer o fator pessoalidade dos postulantes. Mas pelo sim e pelo não, os candidatos tentam manter boas relações com os vereadores. 
TELEVISÃO Ela será a grande arma nestas eleições, pela sua abrangência em todas as classes sociais e devido ao poder de sedução das imagens no imaginário popular. Pelas inserções partidárias que tem havido, é possível fazer previsões do futuro. 
2º TURNO Ganha espaço relevante nas conversas de bastidores das 3 candidaturas. Haverá? Quem iria com quem? Como atravessar o 1º turno sem causar atritos maiores com futuros aliados? Mas qual seria a reação do eleitor diante deste viés?
MAMADEIRA Depois a classe política reclama de seu conceito e imagem ruins. Os vereadores de Três Lagoas insaciáveis: querem que o dinheiro da  iluminação pública entre no bolo de onde sai a fatia da Câmara e deles ( é claro!).  
BOM NEGÓCIO A luta pelo poder rende novas atividades paralelas. A cada eleição mais profissionais oferecem assessoria de marketing, estratégia/gestão de redes sociais. Se eleito, o candidato pode debitar esse gasto na conta do contribuinte. 
MUDANÇAS Candidato de hoje é diferente de ontem. Lembra um garoto propaganda onde conta a aparência (corte de cabelo e clareamento dental inclusive), timbre de voz, combinação de roupas, expressões faciais e postura frente às câmaras. 
RISCOS Os excessos destes artifícios no vídeo podem decepcionar o leitor quando do seu contato pessoal com o candidato.  É o imaginário não correspondendo a realidade. Aliás, como na vida artística, nem sempre tudo que parece é verdadeiro. 
CAMPANHA O fim da Copa não liberou o início pra valer. Vai se procrastinando até começar o horário eleitoral. Até lá os times são definidos, com as desistências inclusive. As pesquisas e as notícias plantadas vão dando o tempero ao ‘caldeirão’. 
BOBAGENS Como dizia João Ubaldo Ribeiro: “Só falta lei para normatizar o uso do papel higiênico e as relações sexuais.” Nossos parlamentares fritam bolinhos em outra galáxia, custam caro e criam leis impraticáveis. Até quando isso?
EXEMPLO Cada estabelecimento comercial da capital é obrigado a deixar a mostra o exemplar do Código do Consumidor. Até parece que estamos na Noruega, pois a gente sabe que isso é pura utopia, na pratica não funciona. ‘Menos, please’!
 “A tarefa de viver é dura, mas fascinante”. (Ariano Suassuna)

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