Simone – o nome do PMDB na capital?
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Terça-feira | 23 de Junho de 2015
Simone – o nome do PMDB na capital?

ATACAR! A guerra eleitoral – felizmente para nós da mídia – já começou com uma antecipação jamais vista. Na capital e nas principais cidades do Estado o assunto supera o desempenho da nossa seleção na Copa América. É o prato do dia e do ano. 
PESQUISAS Conversei com o Lauredi Sandim (IPEMS) e ele observou: elas geram expectativas, produzem informações,  projetam cenários e possibilidades  mas não  tem o poder de prever o futuro, ainda que auxiliem a definir seus rumos. 
E MAIS... “Parte do eleitorado vota pelas informações do cenário eleitoral e conversas com amigos e parentes. Outra parte vota no candidato mais bem colocado ou contra o postulante mais rejeitado. O candidato sempre vale mais que a ideologia”. 
CAPITAL Com base nas pesquisas que Lauredi efetuou para ‘consumo interno’ de partidos e grupos, dos nomes colocados, Marquinhos é o favorito (36%) e com menor rejeição. Ainda pelos números, o PT sangra, estagnado na faixa dos 10%.
BASTIDORES Com a saída de Fábio, Marcos e Nelson Trad, o PMDB começará a trabalhar com outros nomes.  A cúpula vem agindo com a discrição máxima e na lista dos portadores de musculatura política Simone é aquele de maior destaque. 
VEJAMOS: Tem tradição e bom trânsito no PMDB, ex-deputada estadual, tem mais 8 anos no Senado, experiência positiva como administradora de Três Lagoas e ainda foi vice governadora no último mandato de Puccinelli. Um currículo notável. 
AS ELEIÇÕES se diferenciam, mas lembro: no pleito ao senado Simone obteve na capital 209.557 votos (52,68%), contra 120.474 votos (29,13%) de Bernal, 58.852 votos (14,23%) de Ayache e 22.179 votos (5,36%) de Antonio João. 
SIMONE daria tempero novo no quadro. Mulher com vivência na órbita política sem desgastes pelo cargo de vice-governadora e pelo fato de não ter sido vítima da fadiga eleitoral que pode ter contaminado várias lideranças do PMDB. 
O EXERCÍCIO da especulação é natural no jornalismo político. Outros nomes de peso podem aparecer em outros partidos inclusive, mas no PMDB Simone daria sequência ao núcleo ‘wilsista’ – sem risco de ficar sem mandato no senado. 
ACEITAR ou não o projeto dependeria do desempenho de seu nome nas pesquisas e das garantias oferecidas pelo grupo liderado por André. A tendência é que Simone recuse inicialmente, mas com chances de ceder. Afinal, Simone é política nata.
A JANELA Tirada a tramela pela Câmara Federal, Marcos Trad viabilizará sua candidatura por outro partido. O PSD é o mais provável. Vale lembrar: essa mudança não terá efeito sobre o cálculo do tempo de TV e do Fundo Partidário. 
MUDANÇAS de peso.  Nesta última quinta feira o ex-prefeito de Corumbá, Ruiter de Oliveira desfilou-se do PT e deve ir para o PSDB. Em Dourados o ex-deputado Marçal Filho, deixa o PMDB rumo ao PSDB, que sai fortalecido do episódio. 
RUITER era o 1º suplente do PT na Assembleia Legislativa, tendo obtido 18.502 votos dos quais 12.995 em Corumbá (26,70% dos 48.666 votos válidos). No seu manifesto de despedida disse: “não é bom se sentir um estranho no ninho”.
MARÇAL Em 2014 obteve 14.809 votos (14,33%) em Dourados numa eleição de 103.360 votos válidos. Só perdeu para Geraldo Resende com 28.337 votos (27,42%). É possível que 2016, num outro cenário, ele tenha a chance da revanche.
EMBLEMÁTICAS as situações idênticas de Ruiter e Marçal levando-se em conta os seus perfis e a importância eleitoral das duas cidades em nosso contexto. É inegável que o desempenho deles no pleito de 2014 não deixa de ser um bom indicativo. 
INSISTO: As eleições majoritárias municipais têm ingredientes muito diferentes das proporcionais. O eleitor vê os candidatos com outros olhos, levando em consideração vários aspectos na avaliação deles e mesmo na comparação entre todos eles. 
NA ELINHA No último programa nacional do PR, suas lideranças exageram no auto-elogio. A ironia: o senador Blairo Maggi está deixando o PR dizendo que não dá para ficar num partido presidido  por um ex-presidiário - Valdemar Costa Neto.   
INTOCÁVEL Não será fácil tomar de assalto a fortaleza do PTB no MS. É que o Roberto Jefferson trata Ivan Louzada como irmão. Um dado revela essa fraternidade: dos 90 integrantes do diretório nacional do PTB, 30 são de MS. É mole?
A PROPÓSITO O médico Ricardo Ayache vem se articulando para viabilizar a candidatura a prefeito da capital, sem ficar refém do PT, estigmatizado nas pesquisas. Tenho ouvido muito trololó a respeito, mas até aqui ele não saiu do lugar. 
CANDIDATA Nesta altura do campeonato é impossível tirar coelho da cartola. Reinaldo sabe disso. Seria correr riscos sem necessidade. O fato de Rose não aparecer com destaque nas pesquisas não o preocupa. Ela é o nome tucano da vez.
VIGILÂNCIA Para Zé Teixeira e Barbozinha, não só Governo deve ficar de olho nos preços do óleo diesel. O consumidor deverá exigir o repasse nos preços pela redução da alíquota do ICMS. Um teste de 6 meses cumprindo promessa de campanha.      
 RUY CASTRO: “... no tempo em que o PT vendia adesivos e camisetas, seus líderes vinham da fabrica. Hoje vem das estatais e bancos. A caracu com ovo, tomada com a barriga no balcão, foi substituída pelo Romané-Conti em caves climatizadas...”
Onde fica a esquerda? Vire a direita, dobre a direita e siga a direita até o fim.

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