A difícil arte de ser candidato (1ª parte)
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Terça-feira | 29 de Julho de 2014
A difícil arte de ser candidato (1ª parte)

É GRAVE!  A antepenúltima colocação de MS no ranking nacional das emendas após o advento do Orçamento Impositivo deixa os nossos parlamentares de saia justa. Como estamos em ano de eleições, presume-se que eles devam se explicar. 
INDAGO: Como MS ‘conseguiu’ ter menos poder de fogo do que Rondônia, Sergipe e Acre para aprovar as emendas parlamentares? Aliás, se Vander (coordenador atual da bancada) preferiu o silêncio, infelizmente foi seguido pelos demais colegas.
DESABAFO: Não se pede milagres, não se questiona o custo mensal deles. Há que se levar em conta o fator distância inclusive, mas espera-se competência ou pelo menos empenho nas causas que interessam ao nosso Estado e ao seu povo. 
COMPARAÇÕES Não faltam! Após a criação do MS elas se resumiam entre a nossa bancada e de Mato Grosso. Perdíamos de goleada! Agora piorou, pois além dos cuiabanos, perdemos para Estados que antes eram tidos como nanicos. 
BALANÇO Em 2014 a ‘bancada - MS’ apresentou 9 projetos de lei e debateu os conflitos agrários. Mas esse não é o âmago da questão, pois o analista Antonio Queiroz, (DIAP) lembra bem: “uma bancada boa garante verbas para o Estado.” 
A PROPÓSITO: Se na visão do diretor do DIAP – Delcídio e Fábio Trad são os que mais se destacam por várias razões, Marçal, Resende, Vander, Mandeta, Biffi e Azambuja não tem visibilidade e capacidade de articulação no Congresso. 
CONGRESSO Nele há duas vertentes para se destacar: institucionalmente – como é o caso de Fábio, (nota 10 em Direito), ou por liderança pessoal e currículo ( Delcídio) que garanta bom trânsito no Executivo e adjacências do poder. 
AJUIZADO Perguntaram ao Londres porque não tentava a Câmara e ele respondeu: “Ideal é o parlamentar especialista numa área para atuar e efetivamente contribuir e se destacar nas comissões, sob pena de frustrar a si próprio e os eleitores.” 
EXECUTIVO É o sonho da maioria dos parlamentares- pelo poder mágico da caneta. Poucos têm – além do preparo intelectual e político – a vocação exclusiva para legislar e participar do debate da vida nacional sob o ponto de vista institucional. 
REFLEXÃO Será que o eleitor usa deste raciocínio na escolha de seus candidatos ao Congresso? Eles estão realmente preparados para a missão, orgulhando-nos inclusive, ou usarão do cargo como trampolim ao Executivo estadual ou municipal?
O MESMO critério deveria ser adotado quanto a Assembleia Legislativa. Quantos passaram pela Casa sem deixar sua marca!  Quantos – também sem preparo - acalentam esse sonho por vaidade pura, equívocos e outros interesses duvidosos! 

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