Alegrai-vos – Deus enviou o seu Filho ao mundo para que o mundo seja salvo por ele. Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo João (Jo 3,14-21)
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Sexta-feira | 08 de Março de 2024
Alegrai-vos – Deus enviou o seu Filho ao mundo para que o mundo seja salvo por ele. Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo João (Jo 3,14-21)

Alegrai-vos – Deus enviou o seu Filho ao mundo para que o mundo seja salvo por ele. Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo João (Jo 3,14-21) Naquele tempo, disse Jesus a Nicodemos: 14Do mesmo modo como Moisés levantou a serpente no deserto, assim é necessário que o Filho do Homem seja levantado, 15para que todos os que nele crerem tenham a vida eterna. 16Pois Deus amou tanto o mundo, que deu o seu Filho unigênito, para que não morra todo o que nele crer, mas tenha a vida eterna. 17De fato, Deus não enviou o seu Filho ao mundo para condenar o mundo, mas para que o mundo seja salvo por ele. 18Quem nele crê, não é condenado, mas, quem não crê, já está condenado,
porque não acreditou no nome do Filho unigênito. 19Ora, o julgamento é este: a luz veio ao mundo,
mas os homens preferiram as trevas à luz, porque suas ações eram más. 20Quem pratica o mal odeia a luz e não se aproxima da luz, para que suas ações não sejam denunciadas. 21Mas quem age conforme a verdade aproxima-se da luz, para que se manifeste que suas ações são realizadas em Deus. Palavra da Salvação, Glória a Vós Senhor! MENSAGEM - Em nossa caminhada para a Páscoa, chegamos ao quarto domingo da Quaresma, também chamado como domingo “Laetare”, isto é, da alegria, porque se aproxima a Páscoa, o dia da vitória de Cristo sobre o pecado e sobre a morte. As Leituras nos oferecem a razão mais profunda desta alegria: Elas recordam que, apesar da nossa indignidade, somos os destinatários da misericórdia infinita de Deus. A Primeira Leitura revela a Justiça e a Misericórdia de Deus no tempo do exílio e da libertação. (2Cr 36,14-16.19-23) É um resumo da História da Salvação, em três momentos: O PECADO do homem, o CASTIGO e o PERDÃO de Deus. O Povo foi infiel à Aliança. Por isso, Jerusalém foi destruída e sua elite foi deportada para a Babilônia. Mas Deus não abandona o povo, apesar das infidelidades. O povo arrependido voltou seu coração para Deus e Deus o conduziu de volta à sua terra. Deus é mais misericórdia, do que justiça... Na Segunda Leitura, Paulo afirma: Deus é rico em misericórdia...; Quando estávamos mortos por causa de nossas faltas Ele nos deu a vida com Cristo; (Ef 2,4-10). A Salvação é um dom de Deus: a salvação, presente de Deus, chega a nós mediante a fé em, por e com Cristo... No Evangelho, Jesus se revela como Salvador e não Juiz. A missão de Cristo no mundo e na história é salvar e não condenar. (Jo 3,14-23). É a conclusão do diálogo de Jesus com NICODEMOS, que nas “trevas da noite”, vem falar com Jesus à procura de “Luz”. No final, descreve o projeto de Salvação de Deus: “Deus amou tanto o mundo que lhe deu o seu próprio filho e este não veio para julgar o mundo, mas para salvá-lo”. Nesse diálogo com Nicodemos, encontramos TRÊS ETAPAS. - Na primeira, Nicodemos reconhece a autoridade de Jesus, graças às suas obras; mas Jesus acrescenta que isso não é suficiente: o essencial é reconhecer Jesus como o enviado do Pai. - Na segunda, Jesus anuncia a Nicodemos que, para entender a sua proposta, é preciso “nascer de Deus” e explica ser necessário um novo nascimento, a partir “da água e do Espírito”. - Na terceira etapa, Jesus descreve a Nicodemos o projeto de salvação de Deus: é uma iniciativa do Pai, tornada presente no mundo e na vida dos homens através do Filho e que se concretizará pela cruz. No deserto, os hebreus olhavam para a serpente levantada por Moisés como sinal de cura e libertação. Faz lembrar a CRUZ onde foi levantado o Filho do homem. Da Cruz de Jesus brota a vida e a saúde para toda a terra. Ao olhar com fé para esse sinal, ficamos curados... O texto nos convida a contemplar uma História maravilhosa: O Amor de Deus oferece ao homem vida plena e definitiva. Aos homens compete aceitar ou não o dom de Deus. Jesus não veio condenar e excluir ninguém da salvação. Ele é a luz divina enviada ao mundo para mostrar o caminho da verdade e da vida que conduz a Deus. As pessoas podem rejeitar Jesus e sua missão, permanecendo nas trevas do egoísmo, rejeitando Jesus e sua missão; ou então aceitar Jesus e seguir seu projeto, deixando-se envolver pela luz da fé e da salvação.
João define o caminho para chegar à vida eterna: CRER EM JESUS: Não é uma mera adesão intelectual a umas verdades, mas acolher JESUS enviado pelo amor do Pai para salvar os homens. É escutar Jesus, acolher a sua mensagem e segui-lo nesse caminho. É deixar as trevas e caminhar para a Luz… É aceitar essa Luz... Isso supõe desfazer-se de muitos projetos pessoais. E o julgamento final como fica? Segundo João, o julgamento não é pronunciado por Deus, mas pela escolha que cada um faz diante da Luz de Cristo. “Quem nele crê, não é condenado. Mas quem não crê, já está condenado...
A Luz veio ao mundo, mas os homens preferiram as trevas”. Por isso, a decisão no julgamento: não é propriamente Deus que faz... somos nós que escolhemos..., não é apenas no fim do mundo, mas é aqui e agora. Cada instante da vida é tempo de salvação ou de condenação... Salvam-se os que praticam a Verdade e se aproximam da “Luz”. Condenam-se os que praticam o mal e preferem as “trevas” A salvação é um dom gratuito de Deus oferecido a todos... Tudo depende da nossa aceitação ou não à proposta de Cristo. O Evangelho fala do amor de Deus que chega ao ponto de dar o seu próprio Filho e insiste também na responsabilidade do homem, que deve fazer uma escolha diante dessa proposta de amor. Cristo quer ser o nosso Salvador, não o nosso Juiz... Qual será a nossa escolha? Preferimos a Luz ou as Trevas? Pe. Antônio Geraldo Dalla Costa - 10-03.2024
 

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