Vai trabalhar na minha vinha – Sim Pai - Arrependeu-se e foi. Os cobradores de impostos e as prostitutas vão entrar antes de vós no Reino do céu. Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus (Mt 21,28-32)
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Sexta-feira | 29 de Setembro de 2023
Vai trabalhar na minha vinha – Sim Pai - Arrependeu-se e foi. Os cobradores de impostos e as prostitutas vão entrar antes de vós no Reino do céu. Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus (Mt 21,28-32)

Vai trabalhar na minha vinha – Sim Pai - Arrependeu-se e foi. Os cobradores de impostos e as prostitutas vão entrar antes de vós no Reino do céu. Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus (Mt 21,28-32) Naquele tempo, Jesus disse aos sacerdotes e anciãos do povo: 28"Que vos parece? Um homem tinha dois filhos. Dirigindo-se ao primeiro, ele disse: 'Filho, vai trabalhar hoje na vinha!' 29O filho respondeu: 'Não quero'. Mas depois mudou de opinião e foi. 30O pai dirigiu-se ao outro filho e disse a mesma coisa. Este respondeu: 'Sim, senhor, eu vou'. Mas não foi. 31Qual dos dois fez a vontade do pai?" Os sumos sacerdotes e os anciãos do povo responderam: "O primeiro". Então Jesus lhes disse: "Em verdade vos digo, que os cobradores de impostos e as prostitutas vos precedem no Reino de Deus. 32Porque João veio até vós, num caminho de justiça, e vós não acreditastes nele. Ao contrário, os cobradores de impostos e as prostitutas creram nele. Vós, porém, mesmo vendo isso, não vos arrependestes para crer nele". Palavra da Salvação, Glória a Vós, Senhor! – MENSAGEM - A Liturgia continua o tema da Vinha, que representa Israel, o povo eleito, precursor da Igreja, o novo Povo de Deus. Na Primeira Leitura Ezequiel convida os israelitas exilados na Babilônia a viverem com coerência o Sim dado ao Senhor e à Aliança (Ez 18,25-28).  A História da Vinha ilustra o cuidado e o amor do Senhor por ela: videiras escolhidas, lugares bem cuidados: esperava uma grande colheita. Mas a decepção foi grande: só produziu uvas ácidas, imprestável. A Reação: o amor transformou-se em ódio e abandono. A Vinha era Israel, que mereceu um cuidado especial de deus e só produziu frutos amargos: a infidelidade à aliança e manifestações superficiais de religiosidade. O castigo veio: a destruição da vinha, pelos assírios e babilônios e o Exílio. Na Segunda Leitura, Paulo apresenta o exemplo de Jesus: despoja-se da condição divina, assume a condição humana e diz “SIM” ao Pai até a morte de Cruz (Fl 2,1-11). O Evangelho fala de dois tipos de SIM. (Mt, 21-28-32). Continuamos a refletir sobre a Igreja, “Vinha do Senhor”. Nós já vimos que todos somos chamados a trabalhar na Vinha do Senhor. Hoje veremos qual pode ser nossa resposta a esse chamado. Com a Parábola da Vinha, Jesus ilustra atitudes diversas: Um pai tinha dois filhos e a ambos dá a mesma ordem: “Vai trabalhar na minha Vinha”. Um se nega no começo, mas depois acaba indo. O outro responde Sim, Pai, mas depois não vai. A Parábola questiona: “Qual dos dois fez a vontade do Pai?”. Não quem disse SIM, mas quem FEZ, a vontade do Pai. A Parábola tinha endereço certo: Os dois filhos representam dois grupos do tempo de Jesus: “Os pecadores inveterados” e os “justos estabelecidos”. Os judeus eram os “justos estabelecidos”, fiéis praticantes da Lei, que há séculos tinham dito o seu Sim a Deus pela Aliança, e agora rejeitavam o enviado de Deus e ficavam fora do Reino, O modo como viviam o seu “Sim” à Lei os levou a dizer “Não” ao Evangelho. Os “pecadores inveterados” eram os cobradores de impostos e as prostitutas, que por muito tempo disseram Não à vontade de Deus expressa na Lei, mas agora acabavam dizendo “Sim” ao apelo de Jesus e entravam no Reino, seguindo a sua proposta. É interessante notar que essa parábola só foi narrada por Mateus, um cobrador de impostos, antes considerado um pecador público e agora um discípulo ardoroso de Cristo. O que a Parábola nos diz hoje? Também em nossos dias, Deus continua tendo dois filhos: Alguns, no Batismo, dizem “Sim”, mas depois, na vida concreta, transformam o “Sim” em muitos “Não”. Outros nunca disseram um “Sim” explicito para Deus, mas, na prática de cada dia, amam o irmão, se sacrificam pelos outros, executam muitas obras de caridade. Estes, ainda que não batizados, são verdadeiros Filhos de Deus. “Nisto conhecerão que sois meus discípulos, se vos amardes uns aos outros como eu vos amei...” Hoje muitos, que se dizem católicos, afirmam: Cristo SIM, Igreja Não. Não é possível ser cristão prescindindo da Igreja. Somos cristãos pela graça de Deus e essa graça nós a recebemos na Igreja, fundada por Jesus, como sacramento universal de salvação, como fonte e sinal do favor de Deus à humanidade como povo eleito, organizado e unido na comunhão da caridade sob a animação pastoral dos apóstolos e dos sucessores. Não é suficiente uma adesão verbal a Cristo... Não basta pertencer a um grupo religioso, e não ter um olhar atento para perceber o caminho da justiça. É inútil ter dito “Sim” a Deus no dia do Batismo, se durante a vida vão sendo revogadas as promessas. A vida inteira deve ser um “Sim” permanente ao Senhor. “É melhor ser cristão sem dizê-lo, que o dizer sem sê-lo”. A que filho, a que grupo nos assemelhamos?Ao primeiro, ao segundo? Ou um pouco de cada? Ou seria melhor que fôssemos como o terceiro filho, do qual a parábola não fala: “Aquele que diz sim e vai mesmo!” Pe. Antônio Geraldo Dalla Costa – CS 01/10/2023Estamos no mês das Missões, que nos convida: Corações ardentes pés a caminho: Ide! Da Igreja local aos confins do mundo” - “Corações ardentes, pés a caminho” é o lema da mensagem do Papa Francisco para o Dia Mundial das Missões. O texto focaliza a atenção sobre o encontro com Jesus Ressuscitado como a motivação central do ser e agir missionários. Os pés dos discípulos – fincados em uma realidade bem determinada – se põe a caminho somente porque antes, os corações se inflamaram no encontro com Jesus que os ouviu, caminhou com eles, explicou-lhes a Escritura e ficou com eles para a partilha do pão. A Campanha Missionária deste ano, põe em evidência que cada Igreja local tem o dever de evangelizar toda pessoa e todos os povos até os confins da terra. Destaca-se que este élan missionário nasce da experiência do amor de Cristo que cativa e impulsiona cada cristã, cada cristão.
 

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