Tu és Pedro – e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja –. Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus (Mt 16,13-20)
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Sexta-feira | 25 de Agosto de 2023
Tu és Pedro – e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja –. Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus (Mt 16,13-20)

Tu és Pedro – e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja –. Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus (Mt 16,13-20) - Naquele tempo, 13Jesus foi à região de Cesareia de Filipe e aí perguntou a seus discípulos: "Quem dizem os homens ser o Filho do Homem?" 14Eles responderam: "Alguns dizem que é João Batista; outros, que é Elias; outros ainda, que é Jeremias ou algum dos profetas". 15Então Jesus lhes perguntou: "E vós, quem dizeis que eu sou?" 16Simão Pedro respondeu: "Tu és o Messias, o Filho do Deus vivo". 17Respondendo, Jesus lhe disse: "Feliz és tu, Simão, filho de Jonas, porque não foi um ser humano que te revelou isso, mas o meu Pai que está no céu. 18Por isso, eu te digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra construirei a minha Igreja, e o poder do inferno nunca poderá vencê-la. 19Eu te darei as chaves do Reino dos Céus: tudo o que tu ligares na terra será ligado nos céus; tudo o que tu desligares na terra será desligado nos céus". 20Jesus, então, ordenou aos discípulos que não dissessem a ninguém que ele era o Messias. Palavra da Salvação, Glória a Vós Senhor. – MENSAGEM - A Liturgia nos propõe dois temas fundamentais da fé cristã Cristo e a Igreja. Na Primeira Leitura Isaias mostra como uma pessoa se tornava ministro da casa real através da entrega das chaves do palácio real. Eleaquim é aqui figura de Pedro a quem Jesus confiará o governo supremo do Povo de Deus (Is 22,19-23). A Segunda Leitura, nos convida a contemplar a Riqueza, a Sabedoria e a Ciência de Deus, que realiza o seu projeto de Salvação do ser humano (Rm 11,33-36), No Evangelho, vemos Jesus entregando a Pedro as chaves (Mt 16,13-20). Da adesão a Jesus, como “O Messias, Filho de deus”, nasce a Igreja: a comunidade dos discípulos de Jesus, convocada e organizada ao redor de Pedro. O texto tem duas partes: Quem é Jesus Cristo? Que é a Igreja? Jesus interroga os discípulos: O que as pessoas dizem dele e o que os discípulos pensam? Para os “homens” Jesus é um homem extraordinário, bom e justo, como tantos outros homens antes dele. Para Pedro e os discípulos, Jesus é muito mais: “Tu és o Cristo, o Filho de Deus vivo”. Jesus responde à confissão de fé: A fé da comunidade dos discípulos, apresentada pela voz de Pedro, é o fundamento sobre o qual Jesus vai assentar a Igreja. “Sobre esta Pedra edificarei Minha Igreja”. Igreja é a comunidade dos discípulos que reconhecem Jesus como “O Messias, o Filho de Deus”. Ela existe para testemunhar Cristo e para levar a todos os homens a proposta de salvação que ele veio oferecer. Para isso, é confiado a Pedro e à Comunidade o “Poder das Chaves”. Uma missão particular para manter a unidade da fé em Cristo. Lembra a nomeação do “Administrador do Palácio”, de que trata a primeira leitura. Quem é Cristo hoje? Apesar do secularismo cada vez mais difundido e de um abandono da prática e das tradições cristãs cada vez mais generalizado: é interessante notar como a pergunta continua atual. Para os jovens, Jesus representa a novidade, a contestação de uma sociedade e de um sistema envelhecido, árido, privado de fantasia e criatividade. Para as massas oprimidas: Jesus aparece como o Libertador, o símbolo de uma esperança, que não está somente num futuro misterioso. Para os agentes Sociais: Jesus é revolucionário, que luta contra a injustiça, a opressão, a exploração do ser humano pelo ser humano. Até as pinturas apresentam hoje Jesus Cristo em vestes extravagantes e coloridas de um Hippie, ou de um barbudo guerrilheiro “procurado”: “Notório Líder de movimento subversivo”; “Cuidado agitador profissional”; Jesus, procurado por anarquia, sedição e conspirar para derrubar o governo estabelecido”; Jesus procurado por uma sequência de crimes – Praticar a medicina sem licença; Distribui comida sem autorização; Danificar barracas de Câmbio; Ofender banqueiros; Promover conduta desordeira no Templo; Aglomeração ilegal de populares; realizar milagres no sábado; Expulsar demônios; Impedir execução legal; Enviar revolucionários para todo o mundo; Associado a radicais, prostitutas, estranhos, dissidentes e pecadores. E nós também fazemos questão de ter uma Imagem de Cristo: de pedra, madeira, ferro, ouro, às vezes como peça preciosa de arte. Seu Nome é cantado em festas, em momentos de alegria e até de boemia, e é recordado nos momentos de apuros, como último recurso. Tudo isso revela uma realidade positiva: O nosso mundo não pode prescindir de Cristo. Nossa História está tão marcada por ele que não se pode ignorá-lo. Quem é Cristo para mim? Para responder, não basta procurar na memória alguma fórmula que aprendemos no catecismo, ou ouvimos ou lemos nos livros. É preciso procurar no coração, em nossa fé vivida e testemunhada. Assim descobriremos o que Jesus representa, de fato, em nossa vida. Cristo não é um personagem histórico morto do Passado. Ele ressuscitou e está vivo. Ele vive ainda hoje no menor dos irmãos: vive no mendigo, no migrante, no bêbado, no revoltado, no ladrão, no pecador. Ele vive dentro do nosso coração. Ele vive em seus familiares, em seus irmãos. Ele vive no coração de todos. Ele nos fala ainda hoje n, que devemos viver com autenticidade, que devemos anunciar o Evangelho: que devemos conhecer com fidelidade, que devemos viver com autenticidade, que devemos anunciar com renovado ardor missionário. Lugares de encontro com Jesus Cristo (Doc. Ap 6.1.2) Na fé recebida na Igreja; na Sagrada Escritura; na Sagrada Liturgia (na celebração eucarística dominical); no Sacramento da Reconciliação; na Oração Pessoal e comunitária; na Comunidade viva de fé e amor fraterno; nos pobres, enfermos... Descubra a felicidade de servir, de amar, de perdoar, e Cristo se encarnará em cada um de seus gestos e se encarnará em cada rosto de pessoa humana que você encontrará ao longo de seu caminho. Nesse domingo, a Igreja recorda e louva a vocação dos Ministérios Leigos e dos Catequistas - pessoas que se dedicam incansavelmente na construção do Reino de Deus, e que se deixaram “Seduzir” pelo Senhor... O Autor sagrado lhes garante: “felizes os pés que andam para anunciar boas novas”. Dia do Catequista – Ser catequista é viver com fidelidade o chamado de Deus.” . Pe. Antônio Geraldo Dalla Costa – SC 27/08/2023.

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