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Quarta-feira | 10 de Dezembro de 2014
Estado provedor incentiva a ociosidade

O GUERREIRO Nascido em 21/06/1918, o ex-governador Wilson B. Martins, após um AVC em 01/06/2013, sofreu embolia pulmonar e submetido à traqueostomia vai apresentando melhora significativa dentro do seu quadro clínico delicado.

ESTIVE na casa do Dr. Wilson e conversei com a sua filha Thais, mulher determinada que acompanha de perto as ações médicas, com carinho  e zelo. Mostrou-me inclusive o elevador construído especialmente para acomodar uma cadeira de rodas.

ESFORÇOS e união familiar não têm faltado para minorar o sofrimento do Dr. Wilson, onde o simples aceno com o seu polegar sinaliza resistência e vontade de viver.  Aliás, o brilho dos olhos da atenta Thais reflete bem essa esperança de vida.

RABO PRESO Ironizaram no saguão da Assembleia Legislativa: “quantos políticos neste país resistiriam a uma faxina”? Uma referência às declarações do ex-diretor da Petrobras, Paulo Roberto Costa  nivelando partidos e governos por baixo.

LEMBRETE: “Há pessoas que adoram dinheiro e se metem na política. Se adora tanto dinheiro que se meta então no comercio, indústria ou que faça o que queira. Não é pecado. Mas a política é para servir ao povo”. (Presidente Mujica, do Uruguai)

A FRASE é um ‘chega pra lá’ em gente que só quer fazer bons negócios em proveito próprio dentro da política. Em alguns casos, ricos buscam holofotes para massagear o ego e ganhar a notoriedade que a iniciativa privada não proporciona.

‘MUITO BOA’ Chamado a opinar sobre as eleições da mesa da AL. o deputado Paulo Correa foi sutil  ironizando o nome de Jr. Mochi  ao dizer: “ Calma pessoal, o baile ainda nem começou.  Já viu escolher a moça pra dançar antes da música começar? ”.

REPETECO Pela nossa estatura política no cenário nacional, MS só é lembrado pelos ‘cardeais’ partidários em raras ocasiões. Uma delas é a busca de votos de candidatos pela presidência da Câmara Federal, como fez agora Eduardo Cunha (PMDB).

DIVIDENDOS Como se diz, essa eleição ‘nem fede e nem cheira’ para nossos interesses. O deputado Eduardo Cunha tem compromissos com o Estado de São Paulo. Chegar à presidência da Câmara é um bom negócio, sonho de todo deputado.

VAZIO A posse de Dilma e Azambuja será no dia 1º de janeiro, início oficial do ano legislativo pela Constituição Federal. Já a posse dos senadores, deputados federais e estaduais deverá ocorrer no dia 2 de fevereiro, já que dia 1º cairá no domingo.

 O FATO provocou polêmica em vários Estados e tentou-se inclusive – sem sucesso –uma emenda constitucional. Mas a justiça negou a coincidência da data das posses, já que a Carta Magna garante mandato de 4 anos para os deputados. E assim fica.

O DESCOMPASSO pelas datas diferentes de posse do Executivo e Legislativo já foi assimilado nos planos de quem vai assumir, mas não deixa de ser esquisito. Na pratica o deputado exerce o mandato vazio em janeiro, já que é o período do recesso legal.  

AOS OLHOS do cidadão comum é um mês inteiro perdido para os novos governantes, que ficarão amarrados até a posse legislativa. Mas como o universo político é totalmente desligado da realidade, aconselha-se a nem tentar entender essas peculiaridades.

TACAPES Coincidência ou não com a proximidade da sua posse, a questão fundiária devido às invasões recentes dos Terenas, será um desafio maiúsculo para o novo governador.  Ele terá que ser firme e ao mesmo tempo hábil nesta tratativa.

LEMBRANDO... Figuras de destaque do agronegócio perfilaram-se ao lado de Azambuja. Pessoas idôneas e capazes, mas que não conseguiram politicamente sensibilizar o Planalto no caso. Um espinho atravessado na garganta.

O EPISÓDIO mostra o desprestígio de MS. Ora! Tem sido comum certas soluções estapafúrdias do governo para atender interesses localizados. Deveria por exemplo, ser menos generoso lá no exterior e resolver essas graves questões internas.

DESGASTE Eleito – a exemplo de Bernal – sob a bandeira da renovação, o prefeito Felipe está afastado da prefeitura de Chapadão do Sul desde o dia 17 de novembro. Estive lá e senti o clima pesado e constrangedor. Como se diz: a decepção é geral.

O QUADRO: cidade pujante, alvo de investimentos até de multinacionais e o prefeito fora do cargo. Independente da veracidade das denúncias, a imagem dela foi arranhada. Pelo visto o padre Fábio de Melo terá que voltar à cidade para renovar as bênçãos.

‘BELEZA’ A facilidade na obtenção dos benefícios dos programas sociais empurrou muita gente para a ociosidade. Pessoas que trabalhavam nas atividades braçais tanto no campo como na cidade, ‘descobriram’ as facilidades do Estado provedor.

A RECLAMAÇÃO é geral: ninguém quer trabalhar apesar dos salários e vantagens oferecidos. Encontrar um servente de pedreiro, um ajudante geral sem especialização é ‘coisa de louco’. Com isso, quem produz e gera renda vai ficando desanimado.

‘BOCADA’ Os parlamentares não perderam a chance de liberar suas emendas em troca de votar com o Planalto a flexibilização do superávit fiscal. Nessa hora pesou tudo: dos compromissos políticos aos interesses das empreiteiras das obras.

POLÍTICO Às vezes tem que ter tutano, outras, jogo de cintura. Depende da situação. No interior é fogo! Como diz o deputado Jr. Mochi: “político não pode negar o número do celular, tem que batizar boneca e até ir ao enterro de cachorro”.

“Se corrupção desse caroço, o Brasil seria uma jaca”. (José Macaco Simão)

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