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Terça-feira | 24 de Maio de 2022
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‘CLASSUDA’:  De Canapi (AL) para o mundo! A então primeira dama Rosane Collor ao visitar Buenos Aires acompanhando seu marido presidente Fernando C. de Mello teria protagonizado um insólito chilique. Ela pediu aos gritos a demissão da cozinheira da Embaixada do Brasil porque a quituteira argentina não sabia preparar o pão de queijo, obrigatório no café da manhã da primeira dama. ‘Noblesse oblige’ (nobreza obriga). 

DIFERENCIAL: Também em seu livro ‘Os Argentinos’, o jornalista Ariel Palacius  fala da admiração dos ‘hermanos’ pelo presidente Fernando H. Cardoso. Ele causava inveja ao presidente Carlos Menem ao falar à imprensa argentina em espanhol e com os jornalistas estrangeiros em inglês ou francês. FHC também serviu de tradutor de coletivas de imprensa para Menem, que era monoglota e alvo de piadas dos humoristas argentinos.
 

O CAVALEIRO: Na época da construção da hidrelétrica de Itaipu os argentinos temiam que o Brasil abrisse as comportas alagando várias de suas cidades. Para apaziguar os ânimos o presidente Figueiredo visitou a Argentina em 1980 e ganhou 2 cavalos do presidente Rafael Videla.  Ainda foi homenageado no estádio do São Lorenzo, time pelo qual torcia na infância durante o exílio de seu pai, general Euclides Figueiredo nos anos 1930.

‘MACAQUITOS’: A rivalidade Brasil e Argentina é alimentada hoje pelos episódios racistas no futebol mostrados na mídia.  Mas o racismo dos ‘gringos’ começou na Guerra do Paraguai. Muitos de nossos soldados que na época ainda eram escravos, lutaram ao lado dos soldados argentinos e eram ofendidos por esses. Estava plantada aí a semente do preconceito. 
 

É O CARA? Afirmei que a deputada federal Tereza Cristina (PP) só perderia para ela mesmo. Mas a situação mudou com a pré-candidatura do ex-ministro da Saúde Luiz H. Mandetta (União Brasil) ao Senado ao lado da candidata Rose Modesto ao Governo. Ele fala bem, é articulado, sabe das dificuldades, mas promete uma campanha ativa e limpa. Vai apimentar a disputa pelo Senado. Pode crer!

DEPUTADOS & AÇÕES:  Paulo Corrêa (PSDB): É lei seu projeto denominando “Clovis de Barros” a rodovia MS-214, do entroncamento da BR-163 em Coxim ao Km 129 em Corumbá; representou a Casa no Tribunal de Contas na apreciação das contas do Governo Estadual de 2021. Zé Teixeira (PSDB): acompanhou o governador Reinaldo no lançamento e inauguração de obras em Dourados; acompanha de perto as obras rodoviárias que o Governo executa na região da Grande Dourados, Maracaju e Sidrolândia.  Lucas de Lima (PDT): Virou lei seu projeto que prevê a divulgação pelas concessionárias de água, energia, gás e telefonia móvel do ‘Ligue 180’ para denúncia de pratica de violência contra a mulher. Evander Vendramini (PP):Tem projeto prevendo punição aos agentes públicos e jurídicos por discriminação aos autistas: sua proposta prevê obrigatoriedade de dentistas nas UTIs; quer valorizar o uso da bandeira oficial do nosso Estado. Mara Caseiro (PSDB): Pede a construção de ginásio de esportes no distrito Pouso Alto de Paraíso das Águas; presidirá no próximo dia 24 audiência pública para debater assédio moral e sexual no trabalho; requer uma tenda para abrigar alunos durante reforma de escola estadual em Selvíria. 

‘CHORÕES’: No papo com vereadores de Terenos na Assembleia Legislativa aflorou a reclamação de seus salários mensais: R$ 4.900,00 por uma hora semanal de reunião. Um deles lembrou que o professor ganha salário de R$ 8.000,00. Mas outro integrante da comitiva amenizou: “mas do primeiro professor ninguém esquece; do vereador ninguém se lembra”.

IRONIAS  à parte, volto a reconhecer o valor do vereador interiorano. É ele que aguenta a bucha no dia a dia. Parte do ganho é gasto com remédios, passagem de ônibus e ajuda diversas aos eleitores. O vereador é parachoque entre a população e o Executivo. Ele vereador reclama, mas adora o status que o cargo lhe proporciona. Massageia seu ego. 

PROMETE! Não espere posturas diferenciadas nesta campanha eleitoral. Bolsonaristas e Lulistas já exibem uma visão preliminar de como será a guerra.  Nas redes sociais por exemplo já vale tudo: vídeos, charges, discursos e frases jocosas. Já no pleito estadual a temperatura vai aquecendo aos poucos e promete ‘gloriosos’ episódios. 

INTOLERÂNCIA: É a marca registrada das postagens agressivas nas redes sociais sobre as eleições deste ano.  O fato se aplica ao pleito nacional e regional. Com a devida vênia aos institutos de pesquisas, parcela razoável do eleitorado que a gente consulta informalmente ainda não priorizou a avaliação profunda dos nomes colocados para as disputas.

O BOLSO: A crise atual influencia sim na decisão do eleitor. A escalada da inflação que impulsiona o custo de vida vem agindo como moderador de juízo. O eleitor pode decidir para o lado que ele entende representar menor perigo ou maiores chances de melhora. Portanto, a decisão final – lá na frente – estará atrelada ao fator econômico. Um voto ajuizado. 

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