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Quinta-feira | 04 de Novembro de 2021
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PALANQUE!  As conversas de bastidores vão se confirmando. Com o ingresso do senador Rodrigo França no PSD, o partido ganha musculatura em nível nacional para bancar a candidatura do presidente do Senado à presidência da República. Com isso o PSD anuncia candidatos em vários Estados, inclusive aqui com o atual prefeito Marquinhos Trad.

MAIS UM!  Marquinhos é assim o mais novo protagonista do palanque sucessório, somando-se ao Secretário Eduardo Riedel (PSDB), ex-governador Puccinelli (MDB) e outros nomes que frequentam o círculo do poder. Entre eles um representante do PT, do ‘União Brasil’, e a deputada Rose Modesto – que ensaia a troca do PSDB pelo Podemos.

TRAJETÓRIA: Em 2004 Marquinhos se elegeu vereador da capital pelo MDB com 11.045 votos; em 2016 eleito deputado estadual com 35.777 votos; reeleito em 2010 com 56.827 votos e em 2014 com 47.015 votos. Nas duas últimas eleições foi o campeão de votos. Em 2016 foi eleito prefeito da capital pelo PSD e reeleito em 2020.

CORAGEM:   Em 2015, indignado com o boicote dentro da bancada do MDB  que seguiu a orientação de Puccinelli – preterindo seu nome ( em favor de Maurício Picarelli) para a Comissão de Constituição Justiça e Redação, Marquinhos deixou o seu partido (por 18 anos). Sua atitude ascendeu o alerta no MDB que não contava com essa reação radical.

NOVA FASE:  Fora do MDB Marquinhos abraçou o PSD, estruturou a sigla e viabilizou sua candidatura a prefeito de Campo Grande em 2016, derrotando Rose Modesto do PSDB. Em 2020 foi reeleito com 52,58% dos votos no 1º turno. Estava portanto consolidada sua liderança na capital, reduto decisivo em todas as eleições ao governo  estadual desde a criação do MS.

SENÕES: Qual será a reação do eleitor de Campo Grande face a necessária renúncia do cargo de prefeito para concorrer ao Governo? Já existe pesquisa neste sentido? Hoje Marquinhos tem uma excelente aprovação da comunidade, mas até o dia 2 de abril de 2022 (prazo final da desincompatibilização) pode até haver alterações no cenário. 

DEPUTADOS & AÇÕES: Paulo Corrêa (PSDB): enalteceu o Programa MS Alfabetiza das novas diretrizes; sua indicação beneficiará 5 mil pessoas com CNH grátis; quer votar neste ano o novo marco legal do gás natural; cobra telefonia para Piraputanga. José Teixeira (DEM): em debate lembrou o clima de paz no campo com fim das invasões rurais; autor do projeto declarando de Utilidade Pública a Rede Feminina de Combate ao Câncer de Fatima do Sul. Lucas de Lima (Sol): aprovado seu projeto inovador ‘Educação em Direito Animal nas Escolas’; pela conscientização do meio ambiente tem projeto declarando ‘Julho sem Plástico’. Evander Vendramini (PP): pede vagas para perito odontolegista em concurso da Polícia Civil; atento a vacinação anti Covid na região pantaneira.  Marçal Filho (PSDB): sancionada sua lei que dispõe sobre o parto cesárea e o acesso ao uso de analgesia no parto normal; sua lei combatendo a violência contra a mulher nos condomínios tendo aceitação excelente junto a opinião pública.

O CAMINHO:  Calma e juízo. Binômio que rege a postura das lideranças locais do PSB ( Ricardo Ayache e o vereador Carlos Borges (Carlão).  A recente visita deles ao presidente nacional da sigla Carlos Siqueira mostrou isso. Embora o PSB esteja na federação de partidos sonhada por Lula, Carlão é parceiro de primeira hora do prefeito Marquinhos. E agora?

PROCEDE:   A nova Lei da Improbidade Administrativa enxergando com outros olhos os gestores públicos que erram sem dolo. No interior as prefeituras nem sempre contam com técnicos qualificados para conduzir procedimentos e processos como exigem as leis e regulamento complicados, as vezes incompatíveis com a realidade local.

EXEMPLO:  É comum os órgãos fiscalizadores detectarem falhas nas licitações de prefeituras. Às vezes a exigência burocrática, sem influência no mérito do caso não é observada –  e mesmo assim a licitação é anulada e o gestor penalizado. Aí o município fica sem o esperado benefício oriundo da licitação – e a comunidade acaba prejudicada. É justo isso?

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