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Terça-feira | 14 de Setembro de 2021
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DEPENDÊNCIA: Com as manifestações de 7 de setembro e suas repercussões também no campo político, ganham ainda mais força as previsões de que a sucessão estadual estará atrelada a eleição presidencial. As declarações de lideranças partidárias e as postagens nas redes sociais leva-nos a prever um quadro complicadíssimo para 2022.

EXEMPLO: O deputado Fabio Trad (PSD) expõe sua posição postando nas redes sociais esse texto : “Mais um crime no discurso de Bolsonaro na Paulista. Crime de responsabilidade. É ler o art. 85 da CF/88 e os artigos 4º e 6º da Lei 1079/50 para concluir pelo enquadramento legal. O pais está sendo governado por um serial killer do Estado democrático de Direito”. 

FUTURO: A entrevista do presidente nacional do PSD – Gilberto Kassab sinalizou a tendência da sigla nesta bifurcação partidária. Os efeitos no cenário estadual atingem o ‘clã Trad’ que hoje ocupa importante espaço, embora ainda não haja pesquisas para detectar os percentuais de ganhos e perdas deste eventual rompimento com o Planalto. 

EQUILÍBRIO: Atravessando ótima fase de relações com o Palácio do Planalto que tem desaguado em benefícios ao Estado, não é difícil prever a situação do governador Reinaldo Azambuja (PSDB). Claro, seguirá adotando a filosofia mineira de conviver bem com o Governo Federal, ao contrário do colega tucano João Dória Jr, de São Paulo (com vida própria).

A FATURA: Os políticos astutos do ‘Centrão’ pedirão mais ministérios e vantagens ao Governo para continuar apoiando Bolsonaro. Quanto mais dependente o presidente ficar para aprovar seus projetos ou se safar de um impeachment, melhor será para esses políticos que não brincam em serviço e que no passado ( através do Mensalão) eram da base dos Governos Lula/Dilma. Afinal, o ‘Centrão’ não vira a mesa e nem quebra pratos. Negocia!

DEPUTADOS & AÇÕES: Paulo Corrêa (PSDB): Experiência e habilidade garantem as sessões e trabalhos legislativos em plena pandemia. José Teixeira (DEM): atendendo vereadores, prefeitos, entidades e vários segmentos do agronegócio como interlocutor experiente junto ao Governo Estadual; Lucas de Lima (Sol): ativo nas sessões, aguarda parecer da CCJR do seu projeto para implantar anticoncepcional gratuito nas mulheres em situação de rua e de baixa renda através da Rede Estadual de Saúde. Gerson Claro (PP):pede ao Governo Estadual adaptações na lei isentando de impostos para a aquisição de veículos pelos deficientes físicos; em conexão direta com a Secretaria de Saúde sobre a vacinação anti Covid-19. Antônio Vaz (PR): presidente da Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa monitora os números da campanha de vacinação no MS. e comemora o excelente desempenho, referência nacional. 

LEVY DIAS: Um ano doído pelas perdas do filho Levyzinho (39) e do irmão Davi Dias (87) ( Covid-19). Além disso, a esposa Neide é portadora do Mal de Alzheimer. Aos 83 anos de idade o ex-senador e ex-prefeito da capital tem energia para o afago familiar e tocar os negócios liderados pela suinocultura pioneira que implantou no MS.

PROJETO: Levy revelando ao colunista que planeja por insistência da filha Adriana - registrar em obra biográfica sua trajetória política, iniciada ainda em 1966 com a eleição para deputado estadual. Pela sua liderança e estilo, Levy foi protagonista de episódios marcantes que não podem ficar ao sabor do tempo. Merecem registros em livro.

SEM MÁGOAS: Apesar dos dramas familiares, da cirurgia cerebral a que se submeteu e dos percalços políticos, Levy é equilibrado, não destila mágoas - nem do ex-governador Pedrossian que o demitiu pelo Diário Oficial do cargo de prefeito da capital e o impediu de ser o candidato do PDS (no lugar de José Elias Moreira), contra Wilson B. Martins em 1982.

TRAJETÓRIA: 1970 – Levy, deputado estadual; 1972 – eleito prefeito da capital; 1978 deputado federal; em 19/11/80/ nomeado prefeito da capital ; 06/04/1982 é demitido do cargo e reeleito (1982) deputado federal; 1985 disputa a prefeitura da capital e perde para Juvêncio C. Fonseca; 1986 reeleito deputado federal; 1990 eleito senador; 1994 disputa o Governo com Wilson B. Martins;1998 tentou sem sucesso voltar à Câmara Federal.

AÇÕES PARLAMENTARES: Pedro Kemp (PT): pede que a licença maternidade seja igual para as servidoras efetivas e as contratadas; abordou a alta do preço da cesta básica e seus impactos. Neno Razuk (PTB): Figura na lista ( Ranking Pesquisas) dos deputados mais atuantes; com prefeitos e vereadores cumpriu proveitosa agenda em Brasília liberando vultosos recursos. Evander Vendramini (PP): Requer ao Ministério da Infraestrutura estudo para dragagem do Rio Paraguai; seu projeto de prorrogação do prazo para licença ambiental aprovado em 1ª. discussão. Mara Caseiro (PSDB): aprovada moção de louvor aos policiais que evitaram suicídio em Aquidauana; pede reforma de escola e de parque poliesportivo de Camapuã; João H. Catan (PL): é de sua autoria proposta prevendo concessão de benefícios diversos às mães doadoras de lei materno. A matéria vai à Comissão de Constituição Justiça e Redação. 

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