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Terça-feira | 17 de Agosto de 2021
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PORTA ABERTA: A volta das coligações partidárias (extintas em 2017), permitirá a união das siglas num único bloco nas eleições proporcionais já em 2022. Democráticas, favorecem os partidos nanicos, representantes de grupos sociais menores, na participação da política (nas cidades, estados e país). Detalhe: a matéria precisa ser aprovada no Senado.

VEJA BEM:  O espírito das coligações veio da Europa pelo desejo e necessidade de algumas corporações ou classes sociais em participar da política e do poder – até então privilégio exclusivo da nobreza. A maçonaria teria tido influência nesta ação de dar maior diversidade ao poder, até então apenas das elites, tornando-o menos injusto socialmente.  

CHORORÔ: Em 2020 tivemos eleições sem as coligações partidárias, o que gerou reclamações e críticas. Um exemplo: para a vereança da capital a candidata Luiza Ribeiro (PT) obteve 2.030 votos, mas não se elegeu. Já o coronel Villassanti foi eleito com apenas 1954 votos – votação menor que da candidata do PT e de outros 16 concorrentes.  

ALIANÇAS:  Vitais em qualquer eleição. Com as coligações o total de votos de cada um dos candidatos do mesmo grupo de legendas é somada e dividida pelo quociente eleitoral (relação entre o número de votos e o número de vagas). O interessante é que essa coligação não precisa ser replicada pelos partidos em todos os níveis ( federal, estadual e municipal).

DISTRITÃO: Felizmente dançou. Azar dos caciques partidários e dos políticos com maior visibilidade em cada Estado. É visto como uma espécie de reserva de mercado ( ou de curral?) que tira as chances de candidatos com menor potencial na campanha. Com o ‘distritão’ seria fácil identificar quais candidatos locais teriam maiores chances de vitória em 2022.

DEPUTADOS & AÇÕES: Paulo Corrêa (PSDB); Antenado com as questões legislativas e das relações com os outros poderes e a sociedade. José Teixeira (DEM): reivindica melhorias para Dourados e Jardim; intercede por policiamento no Parque dos Poderes.  Lucas de Lima (Sol): Em ‘live’ arrecadou 7 toneladas de alimentos e 3 mil agasalhos/ cobertores doados à carentes; em tramitação projeto contra mau trato de animais; é seu projeto que viabiliza espaço para animais em albergues. Mara Caseiro  (PSDB): pede pulverizador para agricultores de Jatei; viatura para a Polícia Militar de Rochedo; reforma do Museu do índio em Miranda; sala para coral musical de Amambai. Marçal Filho (PSDB): seu projeto denomina ‘Devarci da Silva’ base comunitária de Segurança Pública em Nova Andradina; ativo nas sessões legislativas.  

GOVERNISTAS. A oposição ao governador Reinaldo Azambuja (PSDB) é mínima. Impressiona, por exemplo, a fidelidade dos deputados do MDB em suas manifestações e ações. Até parecem integrar o PSDB. Mas antevejo a incoerência deles nas eleições em 2022. Irão criticar esse governo do qual são aliados e beneficiados. Isto é política.

SAIA JUSTA? O MDB não tem osso. Prisões, escândalos e traições não intimidam os ânimos de suas lideranças que trocam proteção política por vantagens e verbas para suas bases eleitorais. Portanto, não exclua a hipótese do MDB apoiar o PT mesmo após a postura de Michel Temer (MDB) no impeachment de Dilma Roussef (PT). Toma lá – dá cá! 

 ‘AUTONOMIA’: O que se viu na votação da PC do voto impresso na Câmara foi deputados do ‘centro’ ouvindo seus eleitores. O percentual das ‘traições’: PSDB 47% - PSD 57% - DEM 46% - MDB 45%, mostra que a orientação dos comandos partidários contrariou as bases eleitorais. Sinal de que hoje a terceira via seria inviável. Disse hoje! 

EXEMPLOS: O deputado de ‘centro’ lá do Nordeste não vive a mesma situação do deputado do Sul. Ora! Quem elegeu os deputados federais daqui do PSD, PSDB – são eleitores que não comungam com a esquerda. Mas ainda é prematuro avaliar eventuais reflexos negativos em 2022 por conta desta votação na Câmara Federal. 

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