PALAVRA – Evangelho Marcos 3 – 30-35
20 Quando Jesus voltou para a casa onde estava de passagem, o povo começou a juntar-se outra vez, e não tardou que ela ficasse tão cheia de gente que nem Jesus, nem os discípulos, tinham tempo para comer.21 Quando os seus familiares souberam do que estava a acontecer, tentaram leva-lo embora, e diziam: “Está fora de si”.
22 Os mestres religiosos que tinham chegado de Jerusalém diziam, porém: “Ele está mas é dominado por Satanás, rei dos demónios; por isso é que estes lhe obedecem”.
23/27 Jesus chamou então estes homens e perguntou-lhes em parábola: “Como pode Satanás expulsar Satanás? Um reino dividido contra si mesmo cai por terra. Uma casa cheia de contenda destrói-se a si mesma. E se Satanás luta contra si próprio, como pode ele fazer seja o que for? Não teria subsistido. Assim o homem forte tem de ser amarrado antes da sua casa poder ser ocupada e da sua propriedade tomada.
28/29 Declaro solenemente que qualquer pecado dos homens pode ser perdoado, incluindo a blasfémia. Mas a ofensa contra o Espírito Santo, essa não pode nunca ser perdoada. É um pecado que fica para sempre.”30 Disse-lhes isto porque afirmavam que os seus milagres eram feitos pelo poder de Satanás.
31/32 Entretanto, sua mãe e irmãos chegaram à casa cheia de gente, onde ensinava, e mandaram-lhe recado para que saísse e viesse falar-lhes. “A tua mãe e irmãos estão lá fora e querem verte”, disseram-lhe. 33 Jesus respondeu: “Quem é a minha mãe? Quem são os meus irmãos?” 34 E, olhando para os que o rodeavam, acrescentou: “Estes é que são a minha mãe e os meus irmãos! 35 Todo aquele que faz a vontade de Deus é meu irmão, e minha irmã, e minha mãe.”
MENSAGEM - A Liturgia, através das leituras bíblicas, vai nos introduzindo nos Mistérios de Deus e iluminando a realidade humana. No Mundo em que vivemos, existem muitos males. Nasce espontânea a pergunta: “Qual é a sua origem?” Na busca de um responsável, somos levados a ACUSAR alguém como culpado. A Bíblia tem uma resposta clara: a origem e a causa dessa situação é o pecado. O homem rompeu a sua relação amorosa com Deus e surgiu uma mudança essencial em sua vida. Pretendeu libertar-se de Deus e tornou-se escravo de suas paixões e egoísmos. No Evangelho, Jesus aponta o caminho para lutar contra o mal: Convida aos que formam a “sua família”, como Maria, a fazer sempre a vontade de Deus. (Mc 3, 20-35) Os familiares de Jesus chegam e, de fora, mandam chamá-lo. Não entram; ele que deve sair: querem levá-lo de volta a Nazaré. Estão preocupados... julgam que ele “está fora de si”. E Jesus: “Quem é minha mãe? Quem são meus irmãos?” A Verdadeira família de Jesus, a partir de agora, é formada pelos que estão ao redor dele e fazem a vontade de Deus. Os doutores da lei pretendem desprestigiar o Mestre diante do Povo o acusam de endemoniado. Jesus contesta com duas imagens: o reino dividido e uma família dividida: não se mantém de pé. A Nova família de Jesus. A verdadeira família de Jesus, a partir de agora, é formada pelos que estão ao redor dele, numa atitude de companheiros na ação libertadora, e que fazem a vontade de Deus. A relação mais intima com Jesus não se faz através do parentesco de sangue, mas na sintonia com sua prática libertadora. Só quem passa do estar fora para o estar dentro, com Jesus, é que será considerado irmão, irmão e mãe de Jesus. Maria era “Mãe” duplamente: porque gerou a Jesus e porque mais do que ninguém soube fazer sempre a vontade de Deus. O pecado nasce e é fruto do orgulho. Adão acusa Eva... Eva acusa a serpente... Os judeus não aceitaram o desfio da conversão: e acusaram o Cristo como um endemoniado... E nós? Procuramos sempre uma desculpa... Reconhecer o próprio erro, por escabroso que seja, é sempre mais dignificante e libertador do que repassá-lo injustamente a outros. Quem acusa está querendo se esconder atrás da acusação. Quanto esposo acusando a esposa e vice-versa. Quantos filhos acusando os pais e vice-versa. Quantos adultos acusando os jovens e quantos jovens acusando os adultos. Ouvimos toda hora parente contra parente, vizinho contra vizinho, patrão contra empregado e empregado contra patrão. Há acusações necessárias e justas. Há acusações que devem ser feitas e que não merecem punição. Mas, muitas vezes, a pessoa que acusa está se defendendo. Está escondendo algo de errado em si mesmo. A acusação nunca leva a nada e acaba com o diálogo entre as pessoas. Há uma necessidade de busca de diálogo e não de acusação. Quando na sociedade for instaurado o diálogo, acabarão as acusações. Ninguém mais estará escondendo sua covardia com a acusação. Pe. Antônio Geraldo Dalla Costa- 10.06.2018
NOTÍCIAS DIOCESANAS
Sexta Feira – dia 08 – Festa do S. Coração de Jesus.
Dia de oração pela santificação do Clero.
06,00 – Missa na Catedral.
Reunião dos Padres da Diocese, em Camapuã.
Tríduo de Sto. Antônio, na Piracema.
Quinta, sexta e sábado: 19,00,00 – Missa e quermesse.
Domingo: 09,30 – Procissão – Missa – Churrasco.
Domingo 10 de junho -
Festa do Divino em Campo Grande.
Segunda Feira– dia 11 de junho – Missa no Jauru.
4ª f. – dia 13 – Dom Antonino celebra em Costa Rica, na Festa do Padroeiro.
5ª f. – dia 14 – CPP na Catedral.