Apicultores de Coxim denunciam destruição de apiário
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Terça-feira | 31 de Maio de 2016    12h21

Apicultores de Coxim denunciam destruição de apiário

Denúncia

Fonte: Carlos Pires

 

Um grupo de apicultores do Apiário Caminhos do Mel de Coxim estiveram ontem (30), na sede do jornal Diário do Estado para denunciar a mortandade de milhares de abelhas que estavam instaladas na área da Barranqueira na propriedade cedida por Gessy Alves de Souza, aos produtores de mel da região. 

De acordo com o presidente da entidade, José Maria Alves dos Santos, popularmente conhecido como Zezão, na quarta-feira passada (25), dois oficiais de justiça acompanhados de uma viatura da ROTAI (Rondas Táticas do Interior) estiveram na propriedade informando que tinham em mãos uma decisão judicial para retirada do apiário, pois a terra em que estavam pertenciam a Wanderley Ben Hur da Silva, e que os produtores deveriam deixar o local.

Segundo o presidente do apiário, os oficiais de justiça não apresentaram nenhum documento que comprovasse legalmente que a propriedade da área seria de Ben Hur, fato que foi comprovado através dos documentos apresentado por Gessy Alves da Silva, dono da área. Outra alegação dos apicultores é que, a ordem judicial apresentada, era a mesma de outra área desocupada anteriormente, e já executada. Toda a discussão pela posse das terras foi acompanhada pelo repórter e radialista Sidney Assis e pela vereadora Lúcia da AAVC.

Ainda de acordo com os apicultores, um dos oficiais de justiça chegou a fazer ameaças que se não saíssem do local ‘colocaria fogo’ na área, fato que aconteceu justamente na sexta-feira (27), dois dias depois do impasse pela propriedade das terras. Segundo Nésio Valdir Ehrhardt, outro apicultor do grupo, parte das abelhas foram queimadas e outra parte foi envenenada, destruindo o apiário Caminhos do Mel. 

Zezão contou ainda, que há pelo menos três anos, outra ação criminosa semelhante aconteceu em outro apiário que foi desocupado e até hoje os culpados não foram identificados ou sequer responsabilizados. O produtor Dércio Ferreira contou que oito família dependem da produção de mel dos apiários, e que as abelhas e o mel produzido, são rastreados e legalizados pelo governo. Ele lamentou mais outro ataque e revelou que o prejuízo está sendo contabilizado entre o grupo que gerencia os apiários.

Segundo os produtores, a insegurança tomou conta do grupo, pois há rumores que pessoas de fora estariam prontas para um novo ataque com o intuito de calar os apicultores para que o caso não seja levado à frente. O alvo desta vez, segundo a denúncia, seriam os próprios produtores. O caso está sendo investigado como crime ambiental contra a fauna silvestre, e os produtores de mel querem a punição dos culpados e o esclarecimento dos fatos.

De acordo com os apicultores, um dos oficiais de justiça chegou a fazer
ameaças que se não saíssem do local ‘colocaria fogo’ na área (Sidney Assis)
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