Com queda de casos e mortes por covid, taxa de ocupação vai de 88% para 74% em uma semana em MS
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Sexta-feira | 09 de Julho de 2021    11h13

Com queda de casos e mortes por covid, taxa de ocupação vai de 88% para 74% em uma semana em MS

Boletim da Fiocruz destaca vacinação como principal fator para melhora da pandemia

Fonte: Gabriel Maymone
Foto: Divulgação

Mato Grosso do Sul entrou em tendência de queda no número de casos e mortes por covid no início de julho, segundo aponta boletim divulgado, na noite de quinta-feira (9), pela Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz). Dessa forma, o Estado apresentou redução substancial na taxa de ocupação de leitos UTI (Unidade de Terapia Intensiva), que passou de 88% para 74%, de 28 de junho a 5 de julho.

Assim, conforme a Fiocruz, MS saiu da situação crítica e passou para um cenário intermediário. Também deixou de ocupar a desconfortável posição de unidade da federação com maior taxa de ocupação de leitos para pacientes com covid. Agora, MS está com a 8ª maior taxa do país. O único estado do país que apresenta taxa superior a 90% é Roraima, que está com 97% dos leitos ocupados.

Em relação às capitais, Campo Grande apresentou melhora na taxa de ocupação de leitos, caindo para baixo de 80% e entrou na zona de alerta intermediário, com 78%. Assim, é a 7ª maior taxa entre as capitais, conforme o boletim.

"As taxas de ocupação de leitos de UTI Covid-19 para adultos no SUS obtidas em 5 de julho parecem consolidar a tendência de queda do
indicador no país, com melhoras salientes em estados de todas as regiões", diz o boletim.

Vacinação

A conclusão é de que a melhora da pandemia no país se deu por conta da vacinação, que teve avanço significativo em junho. "A avaliação é de que a queda nas taxas de ocupação de leitos de UTI, à parte quaisquer variações cíclicas da pandemia, pode ser, de fato, atribuível à vacinação, que no entanto, pelos atributos das vacinas disponíveis, apresenta limites em relação ao bloqueio da transmissão do vírus, que continua circulando com intensidade. As vacinas são efetivas na prevenção de casos graves e parecem vir cumprindo bem esse papel. O surgimento de variantes continua sendo uma ameaça com potencial de reduzir a efetividade das vacinas disponíveis, e essa é uma preocupação que não pode ser perdida de vista", dizem os pesquisadores.

Por fim, o boletim conclui que, apesar do avanço da vacinação e do cenário mais tranquilo, é necessário que as pessoas continuem tomando os cuidados de prevenção. 

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