Covid-19: Os riscos de não tomar a segunda dose da vacina
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Quinta-feira | 15 de Abril de 2021    08h00

Covid-19: Os riscos de não tomar a segunda dose da vacina

Fonte: G1
Foto: Reprodução

Num café da manhã com jornalistas realizado na  terça-feira (13/04) em Brasília, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, disse que mais de 1,5 milhão de brasileiros não voltaram aos postos de saúde para receber a segunda dose da vacina contra a Covid-19.
A informação do ministro foi complementada pela coordenadora do Programa Nacional de Imunizações (PNI), Francieli Fantinato. A especialista pediu que todos aqueles que tomaram a primeira dose e já esperaram o intervalo mínimo necessário retornem até o local de vacinação mais próximo para completar o esquema preconizado.
Esse intervalo, vale reforçar, varia de acordo com o imunizante aplicado. No caso da CoronaVac, da Sinovac e Instituto Butantan, o tempo entre a primeira e a segunda dose é de 14 a 28 dias.
Já na AZD1222, de AstraZeneca, Universidade de Oxford e Fundação Oswaldo Cruz, o período de espera é de 3 meses.
Mas quais são os riscos que esses 1,5 milhão de brasileiros estão correndo ao não tomarem a segunda dose?
Resguardo duvidoso
A maioria das vacinas contra a Covid-19 testadas e já aprovadas necessitam de duas doses para conferir uma taxa de proteção aceitável.
Esses esquemas vacinais foram avaliados e definidos nos estudos clínicos das vacinas, que envolveram dezenas de milhares de voluntários e serviram para determinar a segurança e a eficácia das candidatas.
Portanto, se alguém tomar apenas a primeira dose de CoronaVac ou AZD1222 e se esquecer da segunda, não estará devidamente protegido.
"Os dados que temos mostram que a pessoa fica resguardada com duas doses. Se ela toma só uma, não completou o esquema e não está vacinada adequadamente", explica a médica Isabella Ballalai, vice-presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações.
Por mais que a primeira dose já dê um pouco de proteção, essa taxa não está dentro dos parâmetros estabelecidos pelos especialistas e pelas instituições que definem as regras do setor, como a Organização Mundial da Saúde, o Ministério da Saúde e a Agência Nacional de Vigilância Sanitária.
Outro ponto perigoso: ao receber a primeira dose (e não retornar para completar o esquema vacinal), o indivíduo corre o risco de ficar com uma falsa sensação de segurança. 

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