O juiz da Comarca de Rio Verde, Rafael Gustavo Mateucci Cassia, realizou na noite de quarta-feira, a implantação do projeto Padrinho, onde contou com a participação da sociedade civil, e Poder Público, para apresentação do referido projeto à sociedade rio-verdense.
Conforme o Juiz, o intuito principal foi divulgar o projeto e que as entidades que lidam diretamente com a população ajudem a conseguir mais Padrinhos para atender as crianças que vivem hoje no Lar da Criança, para que recebam mais atenção, se não de seus familiares, mas de pessoas de bom coração que queiram adotar ou pelo menos transmitir carinho a essas crianças. Uma das formas apresentadas foi participar do Projeto Padrinho, que tem em sua grade vários seguimentos que os interessados possam se enquadrar melhor em seu perfil.
O Promotor de Justiça de Rio Verde Matheus Carim Bucker, também fez uso da palavra, salientando que esse projeto é de suma importância para as crianças do Lar da Criança. “Hoje se espera muito do Poder Judiciário e nós temos notado grandes mudanças na sociedade civil, mas esse trabalho em conjunto com o poder executivo, legislativo e toda sociedade, nos trará mudanças significativas na vida dessas crianças que necessitam dessa mão erguida desse braço de apoio” concluiu o Promotor.
A Vice-Prefeita Dinalvinha Viana, agradeceu e parabenizou, por tão bela iniciativa do Poder Judiciário. ”A Secretaria de Assistência Social é parceira do projeto padrinho, para dar mais dignidade às nossas crianças que tanto necessitam de proteção e carinho” disse Dinalvinha Viana.
A Assistente Social do Tribunal de Justiça e responsável pelo Projeto em Rio Verde, Camila Santos de Almeida, agradeceu de modo especial ao Dr Rafael pela iniciativa de trazer o Projeto Padrinho para Rio Verde e se colocou a inteira disposição a fim de desempenhar as suas funções e corresponder às expectativas.
A Técnica da Coordenadoria da Infância e Juventude, Enilda Machado, salienta que a maioria das crianças e jovens que vivem em instituições de acolhimento por muito tempo sofre com a incerteza do futuro, sem saber se retornarão à família biológica ou se irão para famílias substitutas
Conforme a Responsável pelo Projeto Padrinho da Vara da Infância, Juventude e idoso, Andréa Espíndola, o projeto existe para garantir mais prazer e qualidade de vida a essas crianças que sofrem com abandono, dificuldade financeira ou afetiva. Dentro do projeto existe quatro forma de padrinhos, ser Padrinho Afetivo, Padrinho Financeiro, Padrinho Prestador de Serviço ou Empresa, Padrinho doador de Material
Projeto Padrinho
Muitas crianças e adolescentes que vivem em entidades de acolhimento ficam por um bom tempo sem convivência e apoio familiar. Enquanto tramitam os processos na Vara da Infância, crianças e adolescentes sofrem com a incerteza do futuro: se voltarão à sua família ou se irão para famílias substitutas, quando vão sair do abrigo ou se vão sair.
Esse tempo de acolhimento não deveria ser um tempo sofrido, prejudicial ou inútil, pois em todos os momentos da vida a criança deve ter seus direitos preservados. Mas na prática, não é sempre assim. Em entidades de acolhimento, sem apoio do Poder Público e da sociedade, muitas dessas crianças perdem saúde, alegria, motivação para estudar e esperança. Ganham mágoas e revoltas.
Isto ocorre em todo o Brasil e foi também a realidade da Vara da infância e juventude de Campo Grande - MS. Por isso, no ano 2000, a Juíza da época Maria Isabel de Matos Rocha, implantou o Projeto Padrinho como um programa de solidariedade e apoio da sociedade civil às crianças e adolescentes abrigados.
Os interessados poderão apadrinhar a criança, a entidade de acolhimento ou família com:
a) apoio material ou financeiro
b) prestação de serviços
c) atividades de formação profissional
d) cultura e lazer
e) ajudando na divulgação do Projeto Padrinho entre seus associados, colaboradores e clientes
Qualquer dúvida ou mais informações contatar a Assistente Social Camila Santos de Almeida, através dos telefones: 67.3292-1295 ou 67-3292-1446
