Gaeco faz ação para prender 4 policiais e mais 21 pessoas por tráfico
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Quarta-feira | 19 de Setembro de 2018    08h40

Gaeco faz ação para prender 4 policiais e mais 21 pessoas por tráfico

Fonte: Campo Grande News
Foto: Divulgação/Gaeco

Operação do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) prendeu um policial civil e cumpriu novos mandados de prisão contra três policiais militares que foram parar atrás das grades na operação Oiketicus, que investigou a Máfia do Cigarro.
Ontem  (dia 18), o alvo da operação Narco 060 foi tráfico de drogas, além de associação ao tráfico, corrupção ativa e organização criminosa. Ao todo, são 25 mandados de prisão preventiva e 26 mandados de busca e apreensão em Campo Grande, Jardim, Bela Vista e Goiânia (capital de Goiás).
Conforme o MP/MS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul), a investigação identificou dois núcleos criminosos: um estabelecido em Bela Vista e outro em Jardim. Ambos contavam com o auxílio de três policiais militares, presos na Oiketicus, e um investigador da Polícia Civil, que foi preso em Jardim. A participação dos policias era indispensável para o êxito das atividades criminosas.
Durante a investigação, iniciada há cerca de um ano, foi realizada a apreensão de 6,6 toneladas de maconha, 60 gramas de haxixe, 400 gramas de pasta base de cocaína, veículos e armas de fogo. 
A quadrilha de estelionatários presa em Campo Grande já fez mais de 100 vítimas em Franca (SP) e cidades do interior do MS. Segundo o delegado Enilton Zalla, os golpistas são profissionais, artistas, dissimulados e com desvio de personalidades. “Eles tentam enganar até a polícia”, diz. Oito vítimas de Sidrolândia foram identificadas. O bando lucrou mais de R$ 100 mil com vendas de cartas de crédito falsas no município. 
Os suspeitos Clésio de Jesus Ruas, 36 anos, Guilherme Natali da Silva, 22 anos, Juliano César Pasti Marcelo, 23 anos, e Pedro Henrique Natali da Silva, 23 anos, foram autuados por estelionato, associação criminosa e falsidade ideológica. Eles foram levados para a Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) do Centro. 
O quinto integrante da quadrilha identificado como Wilian Garcia Guedes ainda não foi localizado, mas o delegado já pediu a prisão dele. “A gente ainda não sabe onde ele está”, afirma Zalla. O caso será investigado pela Dedfaz (Delegacia Especializada de Repressão a Crimes de Defraudações, Falsificações).  
Como agiam - Além de usar uma pessoa para fazer propagandas, a quadrilha oferecia cartas de credito pela redes social. Eles pediam um terço do contrato, ou seja, valores de entrada que iam de R$ 7 mil a R$ 40 mil.    
Eles admitiram a forma de agir. Mas insistem, segundo a polícia, em dizer que a empresa vai pagar os contratos. Eles são profissionais. Se forem soltos, vão migrar para outra cidade. Ainda segundo o delegado, o grupo já passou por Curitiba (PR), Ponta Grossa (PR) e Brasília. Também há suspeita de vítimas em Dourados. 

 

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