Assembleia vai avaliar se houve quebra de decoro de deputado preso
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Sexta-feira | 14 de Setembro de 2018    09h12

Assembleia vai avaliar se houve quebra de decoro de deputado preso

Zé Teixeira foi acusado de emitir notas frias e, por isso, foi preso de forma temporária, que é quando a detenção tem prazo de cinco dias, podendo ser prorrogado por igual período.

Fonte: CG News
Foto: André de Abreu

A Corregedoria da Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul vai avaliar a situação do deputado estadual Zé Teixeira (DEM), preso na quarta-feira, durante a Operação Vostok.
Segundo o presidente da casa de leis, deputado Junior Mochi (MDB), todos os fatos estão com a Corregedoria e que esta terá a responsabilidade de emitir parecer informando se arquiva o procedimento, suspende, afasta o parlamentar ou abre processo por eventual quebra de decoro parlamentar.
À PF (Polícia Federal), que cumpriu os mandados da ação, serão requisitados documentos relacionados ao suposto envolvimento do parlamentar. O presidente esclareceu que a questão não envolve o trabalho do parlamentar na Assembleia, e, sim, que é uma situação pessoal.
Zé Teixeira foi acusado de emitir notas frias e, por isso, foi preso de forma temporária, que é quando a detenção tem prazo de cinco dias, podendo ser prorrogado por igual período. Nestes dias, a vaga de 1º secretário, ocupada pelo parlamentar, fica aberta. Se ele continuar preso, o 2º secretário, que é Amarildo Cruz (PT), assume.
O deputado Maurício Picarelli (PSDB), corregedor da Assembleia, disse que é preciso adotar cautela e que vai ler "com calma" a investigação. Só depois vai se manifestar em relação ao seu parecer.
Candidato ao governo, o presidente disse que ainda é cedo para avaliar se a operação de ontem prejudica a campanha eleitoral. Ainda sobre Zé Teixeira, Mochi disse que o parlamentar exerce "muito bem" a função de 1º secretrário.

Vostok - A Vostok teve início com a delação premiada dos irmãos Wesley e Joesley Batista, do Grupo J&F –controlador da JBS–, que apontaram a existência de um esquema de pagamentos por meio de notas frias que se usa de Tares (Termos de Acordo de Regime Especial). O sistema teria surgido na gestão do ex-governador Zeca do PT, sendo mantido nas de André Puccinelli (MDB) e de Azambuja. 

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