Americana confirma cinco mortes provocadas por febre maculosa
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Quarta-feira | 30 de Maio de 2018    13h12

Americana confirma cinco mortes provocadas por febre maculosa

Prefeitura também investiga mais dois óbitos e três casos suspeitos em que moradores tiveram sintomas da doença, mas se recuperaram após tratamento médico.

Fonte: G1
Foto: (Foto: CDC/ Dr. Christopher Paddock/ James Gathany)
Carrapato-estrela transmite a febre maculosa

Americana (SP) confirmou na tarde desta terça-feira (29) que cinco moradores da cidade morreram em virtude de febre maculosa - doença provocada pela bactéria Rickettsia rickettsii. Segundo a assessoria da Prefeitura, há outros dois óbitos em investigação e três casos suspeitos, em que as pessoas apresentaram os sintomas da enfermidade, mas receberam alta após tratamento.

Entre as vítimas estão cinco homens com idades entre 23 e 65 anos. A maioria dos pacientes apresentou sintomas parecidos, entre eles, vômito, dores abdominais e musculares, náuseas, erupções cutâneas; e em alguns casos, icterícia.

Desde janeiro, a Prefeitura também já descartou três casos suspeitos da doença. O total de óbitos deste ano é o maior pelo menos desde 2010, segundo dados divulgados pela administração.

Perfis

Segundo a administração, a primeira morte confirmada por febre maculosa é a de um jovem, de 23 anos, que residia no Jardim São Paulo. Ele foi internado no Hospital Municipal com febre e, de acordo com a assessoria, há relatos de que esteve em um pesqueiro em Nova Odessa (SP).

Em outros quatro casos, informou a assessoria do governo, as pessoas contaminadas teriam passado pelas margens do Rio Piracicaba (SP), perto do Museu do Salto Grande, durante pescarias, consideradas áreas de risco. Entre as vítimas estão: um homem de 53 (residia no São Vito); dois moradores de 59 e 65 anos (área do Antônio Zanaga), e um morador de 60 anos, do bairro Vila Bela.

Áreas de risco para febre maculosa Carioba (pesqueiros do Rio Piracicaba, próximos ao Parque Têxtil da Rua Carioba). Casa de Cultura Herman Müller (mata ciliar adjacente ao Ribeirão Quilombo) Rio Jaguari (região pós-Represa do Salto Grande / chácaras nas proximidades da Colônia Agrícola do Sobrado Velho) Museu Histórico (pesqueiros na confluência dos Rios Atibaia e Jaguari) Assentamento Milton Santos (matas ciliares do Rio Jaguari e Córrego Jacutinga) Ponte do Rio Piracicaba / Rodovia Anhanguera (pesqueiros locais) Rio Piracicaba (pesqueiros na proximidade do Centro de Detenção Provisória de Americana) Represa do Jardim Imperador (área do Portal dos Nobres) Praia dos Namorados (orla da Represa do Salto Grande) Bairro Mirandola (pastos e matas periféricas) Praia do Zanaga (braço da Represa do Salto Grande entre os Bairros do Zanaga e Vale das Nogueiras) Usina da CPFL (Represa do Salto Grande) Praia Azul (orla da Represa do Salto Grande) Ribeirão Quilombo (toda a extensão) Área Verde do Parque Nova Carioba (mata ciliar do Córrego Bertini)

De acordo com o governo, moradores devem evitar áreas de risco ou tomarem cuidados como:

 

Usar roupas claras porque facilitam a visualização dos carrapatos; Colocar a barra das calças dentro das meias e calçar botas de cano alto; Examinar o corpo cuidadosamente a cada três horas, porque os carrapatos transmitem a bactéria causadora da febre maculosa, depois de algumas horas após a picada na pele; Cuidado ao retirar o carrapato que estiver grudado à pele, fazendo-o mediante leve torção; Procurar o serviço de saúde e informar ao médico sobre contato com carrapatos, caso apresente febre alta, dores no corpo e de cabeça, calafrios e manchas avermelhadas na pele em período de dois a 14 dias após frequentar áreas consideradas de risco para a doença.
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